O sepultamento do corpo de uma mulher em um jazigo que pertencente a outra família virou caso de polícia no interior de Minas Gerais. Tudo começou no primeiro dia deste ano por causa de uma confusão com o sobrenome igual das famílias. Sem solução após mais de três meses, o homem dono do jazigo resolveu depredar o túmulo - e a polícia entrou na história nesse domingo (6/3).
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Sobrenome igual
A Secretaria Municipal de Administração afirmou aos militares que a confusão ocorreu por causa de um sobrenome igual entre as duas famílias. Uma funcionária da pasta admitiu o erro no domingo e disse que, até ontem (7/3), seria feito o reparo na estrutura e, também, a transferência do caixão.
No entanto, conforme a reportagem apurou, a promessa não havia sido cumprida até a tarde de hoje (8/3). A justificativa é o respeito ao trâmite jurídico para exumar o corpo e trocar de jazigo.
Em nota, a Prefeitura de Manhuaçu reforça que "todas as medidas cabíveis já estão sendo tomadas para solução mais rápida possível. O prazo segue recomendação judicial e atende tempo da necrópsia”.