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Estado de Minas JULGAMENTO

Homem tem pena máxima por latrocínio após matar idoso para quem trabalhou

A condenação é de 30 anos para o crime que aconteceu em outubro de 2021, quando vítima foi morta por causa de R$ 5 mil


08/03/2022 17:01 - atualizado 08/03/2022 18:08

Fachada de fórum
Justiça levou em consideração várias agravantes (foto: TJMG/Divulgação)
A Justiça mineira condenou nessa segunda-feira (7/3) um homem à pena máxima pelo crime de latrocínio, em Rio Paranaíba, no Alto Paranaíba. O réu, portanto, terá de pagar pena de 30 anos preso de detenção. O crime aconteceu em outubro de 2021 e a vítima, que era um homem idoso, foi morto por causa de R$ 5 mil.

De acordo com a sentença assinada pelo juiz Luis Mário Leal Salvador Caetano, a acusação do Ministério Público se baseava em elementos como vestígios de sangue encontrados em sapatos do réu e também pelo comportamento que ele e a esposa tiveram após o crime, além de provas testemunhais. Além da prisão, o mesmo homem terá que pagar multa de R$ 10 mil aos herdeiros da vítima.

Consta no processo que o condenado e a mulher sabiam que a vítima guardava dinheiro na sede da fazenda em Alto Paranaíba por terem trabalhado no local. Especialmente no dia 22 de outubro do ano passado, o produtor rural tinha R$ 5 mil guardados em uma caixa de ferramentas.

O ex-funcionário, então, teria entrado no local, rendido o idoso e o amarrado. Nos minutos seguintes, até saber onde estaria o dinheiro, a vítima foi agredida várias vezes com golpes na cabeça dados com um pedaço de madeira. Mesmo socorrido na manhã seguinte, o homem morreu 12 dias depois.

Já o invasor e a mulher dele teriam aparecido nos dias seguintes com roupas mais caras que costumavam ter e adiantaram dois meses de aluguel de casa.

Para chegar à pena de 30 anos pelo crime, o juiz levou em consideração alguns agravantes como o fato do crime ter sido cometido contra pessoa com mais de 60 anos, por não ter dado chance de defesa da vítima e pelo autor ser reincidente em crimes contra o patrimônio e por ter coabitado a propriedade rural.

A mulher apontada como cúmplice está foragida.


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