O percentual de testes realizados e contaminações pelos mineiros na última semana manteve o patamar de queda na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Segundo dados divulgados pelo laboratório Lustosa, houve retração de 26% na realização de exames RT-PCR e Antígeno em comparação com a semana anterior. A taxa de positividade foi de 14,5%, a menor desde a última semana de dezembro do ano passado.
A rede também divulgou que houve decréscimo de 78% na procura pelos exames em comparação aos 30 dias anteriores. A taxa de positividade foi de 31,2% neste período.
A coleta de dados do laboratório Lustosa vai de encontro ao panorama atual da pandemia em Minas Gerais, que vive queda na ocupação de leitos de UTI e enfermarias. Para casos mais graves, a taxa atual de uso é de 8,75% para casos de COVID. Já em relação às enfermarias, o percentual é de 5,07%. Por sua vez, a ocupação das UTIs pediátricas é de 15,63%.
Até o momento, o maior percentual de contaminações registrados pelo laboratório foi de 51,9% na semana entre 24 e 29 de janeiro, apontada pela Secretaria do Estado de Saúde (SES-MG) como a do pico de casos. O dia 28 foi aquele com mais testes positivos em todo o estado: 40.753.
Por sua vez, a semana com o maior crescimento de testagens foi logo após o período do Revéillon. Entre 3 e 8 de janeiro, houve ampliação de 171% do número de exames feitos pelos mineiros numa comparação com a semana anterior. Destes, apenas 28% deram positivo.
No comparativo entre os mês, janeiro também foi aquele com a maior ampliação de testes de COVID-19. Em comparação com dezembro, foram 435% testes a mais feitos pelos mineiros, com 46,9% de positividade.
Como ocorreu com a COVID-19, os testes de Influenza tiveram queda de 94% em comparação com o mês anterior. A taxa de positiva foi zero, num claro sinal de controle da doença.
O teste da Influenza é feito a partir do exame do cotonete, por meio da pesquisa de Antígeno Influenza Tipo A/B e H1N1.
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