Programa que definiu as diretrizes do combate à pandemia de COVID-19 em Minas Gerais e estabeleceu recomendações aos municípios, o Minas Consciente será extinto após quase dois anos. Com isso, o Governo de Minas passa a tratar o novo coronavírus no rol de demais "eventos", como dengue e tuberculose.
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"Avaliação de incidência: muito relacionado ao que a gente já faz. Então, compara a incidência de uma semana com duas semanas atrás. O número de casos de COVID internados em UTI: como não tem UTI COVID específico, a gente avalia a proporção de pacientes com COVID dentro dos CTIs do estado. Da mesma forma, a relação de internados confirmados: ou seja, de cada paciente com COVID, quantos % internam, para saber se dentro de alguma cepa nova que vá surgir, se muda a proporção que hoje a gente tem da Ômicron, por exemplo, que é a que gente vem acompanhando. E também a fila de pacientes aguardando leito: se aumentar a incidência dentro de uma proporção que a gente já estabelece, se aumentar fila de pacientes, se aumentar relação de pacientes internados com COVID pelo número de paciente, pessoas que testaram positivo ou a proporção de paciente COVID, isso vai nortear as ações da secretaria", detalhou.
O secretário também confirmou as ações que podem ser tomadas neste momento em que o novo coronavírus se coloca em meio a outras doenças.
"Quais são as ações? Ampliação de vacinação, ida em cada município se necessário, ampliação de leitos, várias ações que podem ser feitas pela secretaria. Passa a não ser mais automático, como as ondas, e passa a ser mais pontual cada atuação da secretaria", disse.
"Quais são as ações? Ampliação de vacinação, ida em cada município se necessário, ampliação de leitos, várias ações que podem ser feitas pela secretaria. Passa a não ser mais automático, como as ondas, e passa a ser mais pontual cada atuação da secretaria", disse.
Vacinação
Segundo dados do governo de Minas, o estado tem 86,49% da população de cinco anos ou mais imunizada com a primeira dose da vacina contra a COVID-19 e 81,32% com a segunda ou com a dose única. A cobertura da dose de reforço é de 45,29%.
Minas Gerais teve 60.153 mortes pela COVID-19 desde o início da pandemia (74 entre essa quarta-feira (9) e esta quinta), em março de 2020, 3.255.023 infecções (5.286 nas últimas 24 horas) e 3.104.341 recuperações – 90.529 pacientes seguem em acompanhamento.