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Estado de Minas COVID-19

Kalil testa negativo para COVID: 'obrigado à ciência! 3 vacinas, 0 sintoma'

Na terça-feira (8/3), a prefeitura de BH divulgou que Alexandre Kalil havia testado positivo para a COVID


12/03/2022 12:09 - atualizado 12/03/2022 17:19

Prefeito Alexandre Kalil recebendo vacina da COVID-19 no braço aplicado por uma enfermeira
Ao ser vacinado no dia 24 de abril, o prefeito brincou: 'não vai doer?' (foto: Juarez Rodrigues/EM/DA Press)
O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), anunciou na manhã deste sábado (12/03) que se recuperou completamente da COVID-19. O chefe do executivo da capital informou que realizou novo teste para a doença e o resultado foi negativo.

 

Ao comemorar a recuperação, o prefeito destacou a importância da vacinação e exaltou a ciência. "Obrigado à ciência. Três vacinas. Zero sintoma", informou o prefeito, por meio da assessoria de imprensa da Prefeitura de Belo Horizonte.

 

Na terça-feira (8/3), a assessoria divulgou que Alexandre Kalil havia testado positivo para a COVID-19 depois de realizar um teste de rotina. Na ocasião, o prefeito estava assintomático. Depois de cancelar todas as agendas, o prefeito cumpriu o isoalmento em casa. 

 

Desde o início dos primeiros testes para as vacinas de COVID-19, Kalil se apresentou como um defensor da imunização como o principal caminho para enfrentar o novo coronavírus. Quando chegou seu momento de se vacinar, o prefeito comemorou.

 

Kalil recebeu a primeira dosde da vacina contra a COVID-19 em 21 de abril de 2021. Aos 62 anos, o prefeito recebeu o imunizante da AstraZeneca. Ele foi até a Secretaria Municipal de Educação no Bairro Santo Antônio, na Região Centro-sul, onde recebeu a agulhada.

 

Kalil estava acompanhado por assessores e pelo secretário municipal de Saúde, Jackson Machado Pinto. "Estou tomando a vacina com três meses de atraso", brincou, em rápida conversa com o Estado de Minas, ao deixar o local. Na época ainda brincou com a enfermeira: "não vai doer?" 

 

Kalil recebeu a segunda dose do imunizante no dia 13 de julho do ano passado. Para receber a seguda dose, o prefeito escolheu se vacinar no posto instalado no 1º Batalhão do Corpo de Bombeiros Militar, na Região Centro-sul. 

 

Os dados demonstram ampla cobertura vacinal na capital. No boletim epidemiológico mais recente, divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde de BH, em 11 de março, a primeira dose atingiu a toda a população com mais de 12 anos, a segunda dose alcançou 95,9% dessa população. Já a dose de reforço foi aplicada em 46,9%. A vacinação de crianças de 5 a 11 anos chegou a 68,3%.

 

A capital mantém todos os indicadores de controle da doença no verde: transmissão por infectado (0,83); ocupação de leitos de UTI COVID-19 (35,5%) e ocupação de leitos de enfermaria COVID-19 (29,5%).

Respeito à ciência 

Desde o início da pandemia, Kalil optou por seguir o que determinava a ciência para o enfrentamento da COVID-19. As orientações científicas foram repassadas ao prefeito pelo comitê de especialistas, que o aconselhou em todo o período sobre o fechamento e abertura de atividades na capital, composto pelos infectologistas Estevão Urbano, Carlos Starling e Unaí Tupinambás. A capital mineira foi uma das primeiras a decretar medidas de isolamento social e o uso de máscaras.

 

A decisão de fechamento do comércio e demais atividades na capital foi anunciada no dia 18 de março de 2020 e teve inicío dois dias depois. BH ainda passou por, no mínimo, cinco processos de reabertura e fechamento, até chegar ao estágio atual em que não há qualquer restrição.

 

Em entrevista recente, em 8 de fevereiro, Kalil afirmou que a decisão de fechar a cidade foi a mais difícil que tomou, mas era o que o comitê de cientistas recomendava para evitar as mortes por COVID-19. Naquele momento, não havia vacinas ou qualquer tratamento para a doença.

 

"Pior momento da minha vida pessoal. Solitária, absolutamente solitária, claro, amparado por um comitê de cientistas, de médicos, que me orientaram, era o que tinha que ser feito. Aliás, não era o que tinha que ser feito não, não era o corajoso não, era o necessário, e não era tirando um coelho da cartola não, era copiando o que o mundo estava fazendo. Nós vimos o que o mundo estava fazendo e falamos então vamos fazer aqui igual, porque provavelmente vai dar certo", declarou em entrevista à Globonews. 

 

No dia 4 de março, quase dois anos depois do primeiro fechamento da cidade, Kalil anunciou o decreto que desobriga o uso da proteção facial em locais fechados. Mesmo o uso de máscara não sendo mais uma medida obrigatória, ele recomendou que as pessoas sigam usando a proteção.

 

“O comitê já se reuniu e falou que não precisa. Eu aconselho usar. Claro que vamos preservar o transporte público e locais fechados. Estamos aliviando a cidade pelo esforço que foi feito, pelo sacrifício que foi feito por toda população. Reconhecemos e vamos ajudar”, disse na época. 

 

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