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Estado de Minas LESTE DE MINAS

Polícia Civil desvenda o misterioso assassinato da professora Argentina

O crime ocorreu pouco antes de 25/2, quando o corpo foi encontrado no apartamento da professora em avançado estado de decomposição, no centro de Caratinga


15/03/2022 14:49 - atualizado 15/03/2022 15:02

Professora Argentina
O assassinato da professora Argentina comoveu a população de Caratinga (foto: Reprodução/Redes Sociais)
 
O mistério que envolvia o assassinato da professora aposentada Argentina Marcolino de Abreu, de 69 anos, foi finalmente elucidado pela Polícia Civil de Minas Gerais.
 
Policiais civis de Caratinga cumpriram, na segunda-feira (14/3), mandados de busca e apreensão e prisão temporária contra um homem de 36 anos, acusado de ser autor do crime, cometido dias antes da descoberta do corpo, em 25 de fevereiro.

O crime, de acordo com as investigações policiais, se caracteriza como latrocínio.
 
O homem, segundo a Polícia Civil, é egresso do sistema prisional, com antecedentes criminais por tráfico de drogas, furto e estelionato. Atualmente, cumpre prisão domiciliar.
 
Ele tentou fugir dos policiais que foram à casa dele para prendê-lo. Pulou o muro e escapou, mas os agentes foram atrás e agarraram o homem, que foi levado ao presídio de Caratinga.
 
O assassinato da professora, conhecida como “Tia Argentina”, comoveu a população de Caratinga e região. Ela foi encontrada morta no dia 25 de fevereiro, depois que seus vizinhos sentiram mau cheiro vindo do apartamento onde ela morava, na área central da cidade.
 
Quando foi encontrado, o corpo de “Tia Argentina” estava em avançado estado de decomposição. O que mais impressionou as pessoas foi a crueldade com a qual o assassino tirou a vida da professora, com golpes de martelo e faca.
 
O delegado Sávio Moraes, que conduziu as investigações, disse que a sua equipe realizou um trabalho de inteligência e chegou ao acusado de cometer o crime depois de recuperar o celular da professora, que ele havia vendido para outra pessoa.
 
Essa pessoa informou aos policiais civis que havia comprado o celular por R$ 300. Seguindo essa pista, os policiais descobriram que o acusado havia sido contratado pela professora para fazer um reparo na calha do apartamento onde ela morava.

Sabendo que a professora morava sozinha, ele voltou ao local para cometer o crime, segundo o delegado.


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