O último reajuste do óleo diesel colocou pressão no transporte público de Divinópolis, no Centro-Oeste de Minas, que alertou, nesta quarta-feira (16/3), sobre o risco de colapso. A nota foi emitida pelo Consórcio TransOeste cobrando postura da prefeitura, que negou, no final do ano passado, o aumento da tarifa.
Leia Mais
Homem suspeito de matar filho da namorada para defender pais é indiciadoTrem arrasta carro com duas idosas por 70 metrosHomem morre ao bater motocicleta no canteiro central da MG-450Mineiros podem contar com ferramenta online para declarar Imposto de RendaCarro pega fogo na Avenida Cristiano MachadoApós 16 horas, piche continua na pista da Via Expressa, em ContagemCerco se fecha sobre barragens que apresentam riscos"Passados mais de 24 meses do início da pandemia sem qualquer solução apresentada pela prefeitura de Divinópolis, e agora diante de um aumento inconsequente e abusivo do óleo diesel em todo o país, o Consórcio TransOeste alerta as autoridades do colapso iminente que está por vir no sistema de transporte público da cidade caso não seja concedido o reajuste das tarifas do sistema", alerta.
Reajuste da tarifa
O Conselho Municipal de Trânsito (Comutran) aprovou aumento de até 66% no valor da tarifa em dezembro do ano passado. Hoje, são praticados dois valores na cidade: R$ 3,65 para quem utiliza o cartão Divpass e R$ 4,15 para pagamento em dinheiro dentro do ônibus. Com o reajuste, passaria para R$ 6,09
Na época, foram levados em consideração preços dos insumos e dados do sistema como quilometragem, além de quantidade de passageiros e projeção de reajuste salarial dos condutores de ônibus, todos a partir de comprovação de notas fiscais.
Entretanto, antes que o ano encerrasse, no dia 30 de dezembro, o prefeito Gleidson Azevedo (PSC) decidiu manter congelada a tarifa. O último reajuste foi em 2019, antes da pandemia.
Com a decisão, o Consórcio TransOeste pediu na Justiça que o município seja obrigado a praticar o novo valor. “Ingressamos com a ação e estamos aguardando a decisão, porém não tem como esperar mais”, afirma Carvalho. Ele diz que já foram protocolados “dezenas de ofícios” para a prefeitura, sem retorno.
Alternativas
Em nota, a prefeitura de Divinópolis disse não ter sido notificada oficialmente pelo consórcio e que estuda alternativas.
“Em que pese, a prefeitura não ter sido provocada oficialmente pelo consórcio e ainda de já existir na Justiça um processo para discussão do assunto, a prefeitura está estudando alternativas para solução do problema”.
*Amanda Quintiliano especial para o EM