Desde o início da manhã desta quinta-feira (17), policiais federais cumprem 180 mandados de busca e apreensão e 35 mandados de prisão preventiva em Minas Gerais, Pará, Maranhão, São Paulo, Ceará, Bahia, Pernambuco, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Goiás, Tocantins e Piauí. O grupo é suspeito de realizar fraudes bilionárias no Seguro Desemprego do Pescador Artesanal.
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Ainda segundo a Polícia Federal, os criminosos usavam certificados falsos, e no período em que os suspeitos estavam sendo investigados, conseguiram solicitar e receber mais de 436 mil pedidos de Seguro Desemprego do Pescador Artesanal – SDPA (também conhecido como Seguro Defeso). Para realizar o esquema, os criminosos, de acordo com a PF, usaram cerca de 400 mil CPFs e tiveram ajuda de vários sindicatos ou associações de pescadores de 12 estados do país.
Mais de R$ 1,5 bilhão foram pagos como benefícios de forma fraudulenta para moradores de mais de 1.340 municípios no país, entre eles de Minas Gerais, segundo a PF. Os integrantes do grupo criminosos deverão responder, segundo os investigadores, pelos crimes de estelionato; participação em organização criminosa; falsificação de documento público; uso de documento falso; inserção de dados falsos em sistemas de informação e corrupção ativa. O nome “tarrafa” usado na operação policial se refere a um equipamento comum na pesca artesanal.
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.