Pesquisa aponta que um em cada quatro moradores da Grande BH (25%) considera alta a chance de mudar de casa nos próximos dois anos - o menor percentual do país. O alto nível de satisfação com o local da moradia se reflete na nota média dada para a vizinhança atual, 7,7, a maior na comparação com as regiões metropolitanas de São Paulo (7,2) e Rio de Janeiro (6,6).
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Dentre os principais motivos para a mudança estão:
- projetos pessoais, com 34% - maior percentual do país,
- insatisfação com o bairro atual, com 23%
- preferências do imóvel, com 15%
- mudanças de bairro/cidade, com 8%,
- imóvel sem infraestrutura adequada, com 4%
- busca por maior conforto/comodidade, com 3%.
O tempo médio de moradia no bairro atual de 24 anos, segundo o levantamento.
"Os dados mostram que o percentual de moradores da região que têm o desejo de mudar de residência nos próximos dois anos é o menor do país. Ainda assim, ele é bastante representativo. Belo Horizonte tem um mercado aquecido e a pesquisa ajuda a pensar em soluções personalizadas e atraentes para os moradores da capital e do entorno", afirma o gerente de Dados do QuintoAndar, Thiago Reis.
Ao analisar os serviços oferecidos pelo bairro, a nota média geral de satisfação foi de 6,7.
Os itens que receberam a melhor avaliação foram:
- coleta de lixo domiciliar (8,6),
- ofertas de escolas e comércio (7,9),
- ruas iluminadas (7,8) e silenciosas (7,6),
- hospitais e postos de saúde (7,4) e
- limpeza das ruas (7,2).
Já os serviços que receberam as notas mais baixas de satisfação foram:
- atividades e cultura e lazer (4,3),
- disponibilidade de shoppings centers (4,6),
- áreas para prática de esportes (5,5),
- coleta de lixo reciclável (5,7),
- áreas verdes,
- ruas asfaltadas e opções de transporte coletivo (empatados com 6,5),
- opções de lazer (6,6) e
- segurança (6,7).
Metodologia da pesquisa
Ao todo, a pesquisa ouviu 3.186 pessoas com idade a partir de 21 anos, em todas as cinco regiões do país (Sudeste, Sul, Norte, Nordeste e Centro-Oeste). Há, ainda, uma amostra representativa das regiões metropolitanas de Rio, São Paulo e Belo Horizonte e dos macropolos da Baixada Santista e de Ribeirão Preto.
As entrevistas foram feitas em pontos de fluxo populacional entre 11 e 21 de outubro de 2021 e tem margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos para o total da amostra. Na região Sul, foram feitas 300 entrevistas.
*Estagiária sob supervisão