Ao completar um mês de greve nas ruas, as forças de segurança de Minas Gerais agendaram para amanhã, segunda-feira (21/3), às 9h, um ato na Cidade Administrativa, sede do governo mineiro.
Este será o quarto ato das forças de segurança, que alegam que o Executivo não cumpriu com um acordo de 2019, que previa reajuste salarial de 41% até 2021 - desse montante, somente 13% foi efetuado.
Na manifestação em que a greve foi definida, em BH, a cidade foi tomada por policiais, bombeiros e outras categorias desde o início da manhã, com movimentação entre as regiões Central e Sul da capital.
Na quinta-feira (17/3), a Justiça determinou a atuação da Força Nacional no caso de novas manifestações dos servidores das forças de segurança de Minas Gerais.
Os protestos da categoria não poderão fechar ruas e avenidas de qualquer cidade do estado, mas há o temor de que a MG-010 seja interditada, ainda que parcialmente, atrasando quem pretende viajar via aeroporto de Confins. Também permanece proibida a queima de objetos, porte e utilização de armas, foguetes ou bombas. O descumprimento gera multa de R$ 100 mil por hora.
Apesar disso, o governo de MG prometeu não usar a Força Nacional durante o protesto da segurança.
Apesar disso, o governo de MG prometeu não usar a Força Nacional durante o protesto da segurança.
No último ato, que ocorreu em 25 de fevereiro, na Cidade Administrativa, os agentes ocuparam boa parte daquela área e até invadiram por certo tempo a MG-010, principal via de acesso da região.
Os servidores vêm utilizando os materiais mesmo proibidos. Em algumas manifestações, bombas foram lançadas e atingiram profissionais da imprensa, no exercício da profissão.