A nova vacina da gripe chegou neste mês nos laboratórios e clínicas particulares em todo o Brasil. O novo modelo do imunizante deve proteger contra todos os tipos de Influenza, incluindo a cepa “Darwin” - tipo A H3N2- que no ano passado, provocou um aumento de casos graves por todo o país.
Em dezembro de 2021, a Prefeitura de Belo Horizonte emitiu um alerta para toda a população sobre o aumento galopante dos casos. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, foram mais de 300 mil casos diagnosticados entre janeiro e dezembro de 2021, representando um aumento de 36% de 2020 para 2021.
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O imunizante é indicado para todas as pessoas a partir dos seis meses de vida, principalmente aquelas de maior risco para infecções respiratórias, e contra indicado para pessoas com alergia grave à algum dos componentes da vacina.
O vírus sofre mutação rapidamente, vacinação anual pode conter os casos graves
O hematologista e patologista clínico Daniel Dias Ribeiro, diretor do Laboratório São Paulo, ressalta que a vacinação anual ajuda a impedir também o desenvolvimento de casos graves da doença, já que o vírus da gripe sofre muitas mutações. “Vacinando contra a gripe, vamos diminuir muito a incidência de sintomas que são comuns a influenza e a COVID-19 na população. Assim, reduzimos o montante de pessoas que poderiam estar nos prontos atendimentos, além de ajudar no diagnóstico diferenciado”, explica o patologista.
Ele ressalta a importância de que todos os cidadãos tomem a vacina da gripe, principalmente com os surtos gripais dentro da pandemia da COVID-19. Somente assim, os profissionais de saúde podem diferenciar e proporcionar o tratamento adequado para cada doença.
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Em 2021, a campanha teve início no dia 12 de abril com a convocação de crianças de 6 meses a 5 anos, 11 meses e 29 dias, gestantes, puérperas e trabalhadores da saúde. Já a segunda fase, iniciada em 11 de maio, foi destinada aos idosos com 60 anos ou mais e professores.
A terceira e última fase, iniciada em 9 de junho, contemplava pessoas com comorbidades – incluindo os hipertensos leves –, pessoas com deficiência permanente, forças de segurança, de salvamento e armadas, caminhoneiros, trabalhadores do transporte coletivo rodoviário de passageiros, trabalhadores portuários, funcionários de prisões e unidades de internação, adolescentes cumprindo medidas socioeducativas em unidades de internação e população privada de liberdade.
No ano passado, a cobertura vacinal em Belo Horizonte contra a Influenza foi de cerca de 75%.
*Estagiária sob supervisão