Após dois anos de pandemia da COVID-19, pela primeira vez, o Mário Palmério Hospital Universitário (MPHU), em Uberaba, no Triângulo Mineiro, completou 48 horas sem nenhum paciente internado com suspeita ou confirmação da doença. O marco positivo foi atingido às 16h desta segunda-feira (21/3).
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Para o infectologista do MPHU, Guilherme Henrique Machado, a principal causa desta boa notícia é a vacinação em massa.
"Essashoras sem paciente COVID representam um avanço importante no combate ao vírus, mas não podemos baixar a guarda.Precisamos conscientizar sobre a necessidade de vacinação e das doses de reforço, além da necessidade de evitar aglomerações, destacando ainda o uso de máscaras e de álcool em gel", ressaltou.
Desde o início da pandemia da COVID-19, o MPHU criou setores exclusivos para atendimento de pacientes suspeitos e/ou confirmados da doença.
“São setores isolados e restritos, por isso, para o manejo clínico e assistencial desses pacientes, são seguidos fluxos e protocolos específicos, estabelecidos pela Comissão de Controle de Infecção Hospitalar, baseados em normativas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, protocolos do Ministério da Saúde e diretrizes estaduais e municipais”, assegurou o MPHU.
Segundo Iraci Neto, diretor da área de serviços em saúde do MPHU, em momentos críticos o hospital já chegou a taxas de ocupação e permanência próximos do limite. “E chegar a esse cenário, de manter o hospital sem pacientes COVID, por determinado período, demonstra que cumprimos e estamos cumprindo com nosso papel e missão; e estamos vencendo juntos com a população essa pandemia", comemorou.
De acordo com diretor técnico do MPHU, Galvani Salgado Agreli, durante os dois anos de pandemia, muitas tomadas de decisão não puderam ser planejadas. “Pois não havia tempo para o planejamento: a reviravolta no mercado de medicamentos e insumos que não poderiam deixar de ser comprados; a preparação urgente das equipes para enfrentar uma doença desconhecida e altamente letal e as adaptações de espaços físicos para acolher um número assustador de pessoas doentes”, citou.