O julgamento, realizado nesta quarta-feira teve duração de quatro horas. O réu era acusado de homicídio duplamente qualificado pelas mortes de mãe e filho. Pelo assassinato da ex-mulher, ele recebeu condenação de 25 anos e quatro meses, mais 16 anos pela morte da outra vítima, o filho da fisiculturista. A decisão é do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).
Paulo Henrique, que está preso desde 31 de julho de 2019, esteve esse tempo todo em regime fechado e assim permanecerá.
O advogado da família, Thiago Augusto de Carvalho Cruz, comemorou. “Era o que se esperava. Mais de 40 anos de condenação”. Ele lembrou, ainda, que os jurados rejeitaram o laudo de semi-imputabilidade.
A expectativa, agora, é pelo recurso da defesa, que vai tentar caçar o veredicto, ou diminuir a pena. A defesa não se manifestou.
Relembre o crime
O crime ocorreu na noite de 29 de julho de 2019. A fisiculturista e seu filho foram mortos, a tiros, quando entravam no carro dela, em frente à academia. As cenas foram gravadas por uma câmera de monitoramento, sendo esta a prova principal.
No momento em que mãe e filho entravam no carro, Paulo Henrique apareceu, disparando seu revólver. O crime teve motivo torpe, segundo a investigação da polícia, pois o réu não teria aceitado o término do relacionamento com Tereza Cristina.
Ele vinha perseguindo a ex-companheira e o filho Gabriel, depois de terem se separado, a ponto de a fisiculturista ter pedido medida protetiva contra ele, o que foi concedido pela justiça.