A taxa de transmissão do coronavírus recuou de 0,96 para 0,93 durante o fim de semana. A taxa de ocupação nas UTIs declinou de 39,3% para 26,6%, e nas enfermarias, reduziu de 24,2% para 22,1%.
O município contabilizou mais nove mortes em decorrência da COVID entre sexta e segunda-feira (28/3), totalizando 7.650 mortes na cidade. O número de pessoas em acompanhamento médico chegou a 805, e o de recuperados está em 364.831.
Em conversa com o Estado de Minas, o infectologista Carlos Starling alertou a população para manter todos os cuidados necessários para combater o vírus.
"É preciso alertar que a pandemia não está controlada. Nós estamos, sim, com uma baixa incidência de internações e redução no número de mortes. A vacinação tem feito o seu papel, assim como a infecção natural foi explosiva com a Ômicron. Todos devem entender que o vírus continua circulando, e as novas variantes ou subvariantes da própria Ômicron têm assolado o continente europeu, e nós não vamos ficar fora dessa nova onda, como aconteceu anteriormente", alertou.
Outro ponto preocupante é a chegada do tempo frio que contribui para o surgimento de várias outras doenças, segundo o infectologista Unaí Tupinambás.
"A chegada do outono trouxe quedas nas temperaturas e com o frio nessa época é comum a transmissão de outros vírus respiratórios. Isso pode impactar na assistência de saúde. E a gente já adianta a importância que é a campanha de vacinação contra a gripe que deve ser iniciada em breve. A população deve se vacinar contra a gripe. Importante lembrar também a população que ainda não recebeu a terceira dose da vacina anticovid e que já está no momento de ser imunizada que procure a assistência à saúde para receber essa dose para reduzir ainda mais o risco de casos graves da COVID", concluiu.
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