Um homem de 43 anos foi encontrado morto e enterrado com mãos e pés amarrados numa fazenda de Patos de Minas, no Alto Paranaíba. Segundo a Polícia Militar, a vítima possui diversas passagens policiais.
A Polícia Civil já identificou possíveis suspeitos e instaurou inquérito, mas ninguém foi preso ainda. Os autores teriam desovado o corpo na manhã desta terça-feira (29/03) e fugiram instantes antes da chegada da polícia.
Foram encontradas três enxadas, uma pá e quatro capacetes. Duas motocicletas também foram apreendidas.
Segundo informações das policias Civil e Militar, um caminhoneiro que trafegava pela estrada rural, na região do Barreiro, visualizou um corpo jogado nas margens da via. Uma viatura passou pelo local e não encontrou, a princípio, nada de anormal. Posteriormente, numa análise mais minuciosa, uma vala foi encontrada.
A polícia chegou a apontar que se tratava de dois corpos, mas após a abertura da vala se verificou uma única vítima. A perícia técnica da Polícia Civil procedeu com os trabalhos de praxe e encaminhou o corpo para o Instituto Médico Legal (IML).
Foi identificada uma perfuração de projétil de arma de fogo na região da cabeça. A suspeita é que os autores atiraram na vítima e na sequência fizeram a desova, isso entre a madrugada e a manhã desta terça-feira (29/03).
Não se sabe se a vítima foi morta na fazenda ou se foi executada em outro local e depois transportada para lá.
Não se sabe se a vítima foi morta na fazenda ou se foi executada em outro local e depois transportada para lá.
Júlio César de Oliveira, de 43 anos, tinha passagens policiais por cárcere privado, abuso sexual, dano ao patrimônio e envolvimento com drogas.
Em novembro de 2019, ele chegou a conceder entrevista à imprensa de Patos de Minas. Ele estava acolhido numa casa de promoção humana e comemorava a liberdade.
“Antes eu vivia correndo da polícia, envolvido com droga, hoje eu tenho documento, tenho um lugar para deitar e descansar. Eu tenho vontade de amanhã ser alguém melhor, criar meus três filhos, que eu amo. Hoje eu não estou perto da minha mãe, porque tenho vergonha de me aproximar, de fazê-la sofrer. Meu sonho é abraçar [minha mãe], pedir perdão por tudo e ficar perto dos meus filhos.” desabadou ele.
Em novembro de 2019, ele chegou a conceder entrevista à imprensa de Patos de Minas. Ele estava acolhido numa casa de promoção humana e comemorava a liberdade.
“Antes eu vivia correndo da polícia, envolvido com droga, hoje eu tenho documento, tenho um lugar para deitar e descansar. Eu tenho vontade de amanhã ser alguém melhor, criar meus três filhos, que eu amo. Hoje eu não estou perto da minha mãe, porque tenho vergonha de me aproximar, de fazê-la sofrer. Meu sonho é abraçar [minha mãe], pedir perdão por tudo e ficar perto dos meus filhos.” desabadou ele.
Um inquérito já foi instaurado pela Polícia Civil de Patos de Minas. O delegado de homicídios, Luiz Mauro Sampaio, disse, em entrevista, que já trabalha com suspeitos e continuará nas diligências.