A briga generalizada registrada em um condomínio fechado em Vespasiano, Região Metropolitana de Belo Horizonte, no último domingo (27/3) foi iniciada após pai e filho se revoltarem por serem impedidos de participar de uma reunião. O vídeo da confusão circulou nas redes sociais nesta terça-feira (29).
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Belo Horizonte registra mais 1,4 mil casos de COVID em 24 horasJovem é morto a tiros com sobrinho de 5 anos no coloPolícia procura quadrilha que rendeu família e roubou quase dez veículos'Por amor a gente morre ou machuca', mostra mensagem antes de crimeMãe de jovem assassinado pelo ex tentou salvá-lo das facadasO condomínio fica no Bairro Parque Jardim Maria José e é habitado por militares e suas famílias. De acordo com a PM, uma reunião de moradores foi realizada para apresentação de contas e rateio de obras. As informações foram apresentadas e votadas pelos condôminos, que aprovaram sem restrições o material apresentado pela presidência da associação de moradores.
No entanto, um morador foi impedido de participar da reunião por não cumprir os requisitos exigidos pela associação, segundo a PM. Nesse momento, ele e o filho começaram uma briga com outros moradores, situação registrada em vídeo.
Em determinado momento da briga, pai e filho deixaram o local ameaçando buscar armas de fogo em casa e retornar ao espaço da reunião. Ambos, no entanto, não voltaram, de acordo com boletim de ocorrência registrado pela PM.
Durante o conflito, duas pessoas ficaram feridas com lesões aparentes na cabeça, rosto, pescoço e ombros. Ambas dispensaram atendimento médico. Além disso, um retroprojetor que estava sendo usado na reunião foi quebrado.
A reportagem tentou contato com o síndico do condomínio, mas não obteve retorno até a publicação deste texto. A empresa responsável pela administração afirmou só cuidar da parte financeira do local e desconhecer a briga ocorrida no domingo.
Em entrevista ao Estado de Minas, a direção do Sindicato dos Condomínios Comerciais, Residenciais e Mistos de Minas Gerais (Sindicon- MG) disse que o caso não é isolado. Segundo a organização, houve um aumento de cerca de 20% nas procura de síndicos por orientação jurídica em casos de atrito entre moradores.
Nenhuma pessoa foi presa após a briga em Vespasiano. A ocorrência agora será investigada pela Polícia Civil, que convocará os envolvidos para prestar depoimentos.