Segundo os trabalhadores, o governo de Minas anunciou um reajuste de apenas R$ 6 a mais na ajuda de custo paga por plantão aos profissionais da saúde. Além disso, a categoria cobra paridade entre os vencimentos mensais de plantonistas e diaristas. Na proposta do Estado, quem faz plantões de 12 horas receberá R$ 1.250 e quem cumpre escala padrão, R$ 1.650.
O movimento grevista determinou que, a partir das 7h de segunda-feira, haverá redução de 30% no efetivo dos setores de urgência e tratamento de pacientes em estado grave e de 50% nos demais setores dos hospitais da Fhemig.
“Pelo trabalho de mobilização que fizemos, acredito que vamos ter uma boa mobilização, principalmente por parte dos plantonistas. Teremos amanhã, além da greve, uma manifestação em frente ao Hospital João XXIII, às 10h”, disse à reportagem o presidente do Sindicato dos Profissionais de Enfermagem, Técnicos Operacionais de Saúde, Analistas de Gestão da Saúde e Auxiliares de Apoio à Saúde de Minas Gerais (Sindpros), Carlos Martins.
Segundo Martins, o sindicato se colocou à disposição do governo estadual para negociar um aumento maior na ajuda de custo aos plantonistas, mas foi ignorado. Não há reuniões marcadas para a próxima semana e a greve não tem um período definido de duração.
A Fhemig afirma que mantém o diálogo aberto com os servidores e que uma resolução específica para servidores plantonistas está com tratativas em andamento na Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag).
Além disso, a fundação ressaltou que os funcionários estaduais que têm direito à ajuda de custo receberam os valores reajustados em folha extra no dia 14 de março.