A tradicional celebração penitencial do clero, com a presença de mais de 300 sacerdotes, ocorreu na manhã desta sexta-feira (8/4) na Serra da Piedade, em Caeté, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Os religiosos trabalham nas paróquias dos 28 municípios que integram a Arquidiocese de Belo Horizonte e se reuniram no Santuário Basílica Nossa Senhora da Piedade, Padroeira de Minas Gerais. O último encontro foi em 2019, com interrupção devido à pandemia.
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Defensoria Pública de MG volta a realizar cerimônias comunitárias em BHFim de semana será de altas temperaturas e chuva em Belo Horizonte PBH vai recorrer de aumento no preço da passagem de ônibusDurante o encontro que começou às 10h30, e teve missa na sequência presidida pelo arcebispo dom Walmor Oliveira de Azevedo na Basílica Estadual das Romarias – a maior igreja do santuário –, os padres se dividem em duplas para o exercício da confissão, sacramento da Igreja Católica. Um gesto essencial à conversão, expressão de arrependimento e de humildade, reconhecendo os limites humanos.
"O retorno deste encontro aqui na Serra da Piedade, após três anos, representa fortalecimento espiritual. A Igreja faz o serviço espiritual e humano, e os sacerdotes precisam deste momento para trabalhar nas comunidades de fé, juntamente com outros servidores, ministros e evangelizadores, e anunciar os reino de Deus", disse dom Walmor. "Então, temos aqui os que cuidam se cuidando, e os que perdoam procurando o perdão."
O reitor do santuário, padre Wagner Calegário, destacou que a peregrinação não representa apenas manter uma tradição com mais de 50 anos. “Temos muitos desafios após a pandemia, que significou quase um exílio. Sentimos a falta do povo. Trabalhamos pelo fortalecimento das pessoas que vivem num mundo cada vez mais dilacerado por discórdia e ganância”.
"O retorno deste encontro aqui na Serra da Piedade, após três anos, representa fortalecimento espiritual. A Igreja faz o serviço espiritual e humano, e os sacerdotes precisam deste momento para trabalhar nas comunidades de fé, juntamente com outros servidores, ministros e evangelizadores, e anunciar os reino de Deus", disse dom Walmor. "Então, temos aqui os que cuidam se cuidando, e os que perdoam procurando o perdão."
Retiro espiritual
O arcebispo explicou que os católicos vivem agora a Semana das Dores, com a preparação "no modo mais profundo" para a vivência da semana maior (semana santa), com a oportunidade "da experiência de um retiro espiritual nas comunidades de fé para as cerimônias da morte e ressurreição de Cristo. "Esses momentos clareiam nossa mente e nos colocam no caminho do reino de Deus".O reitor do santuário, padre Wagner Calegário, destacou que a peregrinação não representa apenas manter uma tradição com mais de 50 anos. “Temos muitos desafios após a pandemia, que significou quase um exílio. Sentimos a falta do povo. Trabalhamos pelo fortalecimento das pessoas que vivem num mundo cada vez mais dilacerado por discórdia e ganância”.
De acordo com a Arquidiocese de Belo Horizonte, a celebração penitencial do clero ocorre sempre na sexta-feira que antecede as cerimônias da Paixão de Cristo. Os padres se confessam em duplas ao ar livre – um ouvindo o outro e vice-versa, num gesto de humildade, reconhecimento dos pecados e das limitações. A partir de agora, os padres têm à frente uma maratona de atividades, que se multiplicam em público devido às atividades presenciais.