O que era para ser um bom atendimento e desafogar a demanda reprimida por exames de Raio-X, em Passos, é absolutamente ao contrário. O aparelho está desativado e o local onde está, no Ambulatório São Lucas, está servindo de almoxarifado e depósito de entulhos para a Secretaria Municipal de Saúde, correndo o risco de estragar cada vez mais o equipamento.
A denúncia é dos vereadores Francisco Sena (PODEMOS) e Aline Macedo (PL), que acionaram hoje o MPMG (Ministério Público de Minas Gerais), representado pelo promotor Eder Capute, e pediram providências para o problema.
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Segundo eles, nos PSF’s (Programa de Saúde da Família) há uma fila enorme de pacientes aguardando por um exame. O aparelho, que realizava de 1.800 a 3.000 exames por mês, foi desativado e fica numa das salas do São Lucas, em meio à bagunça com caixas de papelão e arquivo.
Os dois vereadores afirmam, na representação, que quando o Raio-X foi desativado ele estava funcionando. Os pacientes nos Psfs estão aguardando exames de Raio-X desde julho de 2021, informam na representação, e o aparelho foi desativado na gestão passada.
“É um descaso com o dinheiro público, o aparelho de Raio-X parado no São Lucas, servindo de almoxarifado/depósito de entulhos para a Secretaria de Saúde, correndo o risco de estragar cada vez mais o equipamento. Independentemente do tempo que ele está parado. A Secretaria de Saúde precisa resolver. Os pacientes nos PSF’s estão aguardando exames de Raio-X desde julho do ano passado”, disse Sena.
“É um descaso com o dinheiro público, o aparelho de Raio-X parado no São Lucas, servindo de almoxarifado/depósito de entulhos para a Secretaria de Saúde, correndo o risco de estragar cada vez mais o equipamento. Independentemente do tempo que ele está parado. A Secretaria de Saúde precisa resolver. Os pacientes nos PSF’s estão aguardando exames de Raio-X desde julho do ano passado”, disse Sena.
O que diz a Secretaria de Saúde de Passos
A secretária de Saúde, Vanessa Freire, disse que “ele é um aparelho antigo, analógico, era da UPA. Depois que adquiriu um novo, ele ficou parado".
Segundo ela, "os coordenadores da época informaram que mandaram organizar pra poder ir para leilão. Eu não sei porque não deu andamento. A viabilidade do município instalar aquele equipamento é ruim, porque nossa estrutura não é adequada lá no São Lucas, tem que seguir várias normas da Vigilância Sanitária. Não é um processo fácil, então o município opta por fazer a compra desses serviços de terceiros. A municipalização desse serviço é muito mais rentável e viável. No momento não há viabilidade”.
Segundo ela, "os coordenadores da época informaram que mandaram organizar pra poder ir para leilão. Eu não sei porque não deu andamento. A viabilidade do município instalar aquele equipamento é ruim, porque nossa estrutura não é adequada lá no São Lucas, tem que seguir várias normas da Vigilância Sanitária. Não é um processo fácil, então o município opta por fazer a compra desses serviços de terceiros. A municipalização desse serviço é muito mais rentável e viável. No momento não há viabilidade”.
Segundo Vanessa, tem mesmo umas caixas porque falaram que antigamente lá funcionava a regulação, então essas caixas são da regulação.
“Eu havia solicitado, tem uns 15 dias, para o pessoal da regulação ir lá, pegar essa documentação, guardar no arquivo central do município para ficar tudo centralizado nesse local porque o nosso setor de regulação gera muito arquivo. Então, a gente vai fazer essa organização. Segundo o pessoal que trabalha lá, o arquivo era organizado, não sei quem fez essa desarrumação e ficou com aparência não agradável. Nada impede de ter outro aparelho, em outro lugar, por exemplo, onde ia ser o Hospital da Mulher, se ele for viabilizado para o município e colocar lá o Centro de Especialidades Médicas, para fazer os exames de Raio-X. Mas, no momento, não é viável”, complementou.
“Eu havia solicitado, tem uns 15 dias, para o pessoal da regulação ir lá, pegar essa documentação, guardar no arquivo central do município para ficar tudo centralizado nesse local porque o nosso setor de regulação gera muito arquivo. Então, a gente vai fazer essa organização. Segundo o pessoal que trabalha lá, o arquivo era organizado, não sei quem fez essa desarrumação e ficou com aparência não agradável. Nada impede de ter outro aparelho, em outro lugar, por exemplo, onde ia ser o Hospital da Mulher, se ele for viabilizado para o município e colocar lá o Centro de Especialidades Médicas, para fazer os exames de Raio-X. Mas, no momento, não é viável”, complementou.