Para tirar os planos do papel, a ideia é negociar imóveis ociosos do poder público e, assim, obter recursos financeiros para a construção das residências em terrenos ligados à prefeitura que estejam desocupados.
"Estamos trabalhando para encontrar áreas e recursos para construir. Com certeza, vamos, neste ano, ter iniciado o processo de construção de um número razoável de casas populares", disse o recém-empossado Fuad.
Durante a conversa, o prefeito aventou a possibilidade de entregar 500 moradias na primeira etapa do projeto.
"É um número de cabeça. De orelhada. Não é fácil. Quinhentas casas são R$ 60 milhões [para a construção, mais o terreno. Não é brincadeira".
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Acolhimento a pessoas em situação de rua
Fuad Noman também se mostrou preocupado com o número de pessoas vivendo nas ruas belo-horizontinas. Uma das ideias da administração municipal é se associar à Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) para mapear as motivações que levaram as pessoas à situação de vulnerabilidade. Assim, será possível formular políticas públicas aos diferentes grupos.
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"A pessoa que está na rua, normalmente, não é porque quer, mas porque não tem outra alternativa", assinalou o prefeito. "São pessoas que têm de ter a dignidade respeitada. Não podemos chegar lá e jogar água, tirar ou prender. Isso não é humano".