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Rodovias na Grande BH registram tráfego pesado na saída para o feriadoExpectativa para feriado em BH é de clima ameno e chuvaSindilojas contesta CDL e garante comércio fechado no feriado em BHMaconha apreendida estava com oração que pedia proteçãoCentenas de fiéis aplaudem 'A Paixão de Cristo' ao vivo em PassosClima pré-feriado é de chuva em BH, e temperaturas caem no fim de semanaPadaria pega fogo no Bairro Nazaré, em Belo HorizonteCirurgias eletivas são retomadas em BH, mas fila é longa e demora continuaOutras casas da cidade apostam em opções de frutos do mar e pescados para atrair o público. “Esperamos que a retomada não seja apenas nos restaurantes, mas na vida, disse a jornalista Claudia Nunes, enquanto compartilhava um prato com amigos no restaurante Do Peixe, no Bairro Santa Amélia, na Pampulha. Para quem pretende manter a tradição da Páscoa, o EM selecionou restaurantes e bares que oferecem cardápios variados e excelentes opções para todos os gostos na Semana Santa.
Restaurante do Porto
Para aqueles que gostam de bacalhoada e tradição, o Restaurante do Porto é o lugar certo. Com 52 anos de história, a especialidade da cozinha é o bacalhau. Nas duas unidades – Lourdes e Sagrada Família –, o ambiente é aconchegante, ideal para uma refeição em família. Durante o feriado, uma ótima sugestão é o campeão de pedidos: a Bacalhoada Grelhada com Arroz de Braga (R$ 279,90), feita com lombo de bacalhau grelhado no azeite, com arroz de braga, a receita leva bacalhau desfiado, brócolis, tomate, cebola e batatas coradas, que serve bem duas pessoas.
O feriado também é a oportunidade perfeita para saborear o mais novo prato da casa, Bacalhau do Porto (R$ 295,90), composto por lombo de bacalhau com camarões, azeitados juntamente a brócolis, batatas e cebola. Tão besuntado, que chega derreter na boca. Com arroz de acompanhamento o prato é ideal para duas pessoas. “É uma novidade. Anda fazendo muito sucesso e vai ficar fixo no cardápio”, garante o proprietário Leonardo Duarte. A casa funcionará normalmente, de quinta a domingo, de 10h às 0h.
Tasca Do Miguel
Localizado no Mercado Distrital do Cruzeiro, a Tasca do Miguel surgiu às vésperas da pandemia. As restrições impuseram vida dura à casa, que passou quase um ano fechada, entre março de 2020 e março de 2021. Por isso, o chef português Alexandre Miguel comemora a chance de receber o público apaixonado por bacalhau pela primeira vez em uma semana santa. Para a data, ele sugere o Bacalhau à Lagareiro (R$ 135), receita tradicional portuguesa. Servido individualmente, a refeição consiste em bacalhau assado no carvão com batatas ao murro, brócolis e couve flor, misturados em um molho de pimentões. Dependendo do tamanho da fome, pode atender até duas pessoas.
Quem espera compartilhar um prato pode apostar na feijoada de mariscos (R$ 135), servida com feijões brancos e molho de tomate. Para quem quer conferir as receitas lusitanas no feriado, o restaurante vai seguir o mesmo horário de funcionamento: de quarta a sexta das 11h30 às 22h; sábado e domingo das 11h30 às 16h.
Bar Do Careca, O Pescador
Bar Do Careca, O Pescador
No Bairro Floramar, quase despercebido aos olhares apressados, está o tradicional Bar do Careca, O Pescador. O ambiente amplo e familiar, com aparência rústica, é ideal para um bate-papo com os amigos, acompanhados de petiscos e porções de peixes, a especialidade da casa. A mais pedida segue sendo a traíra sem espinhos (a partir de R$ 65), campeã do concurso Comida di Buteco de 2003. Ela é servida com uma porção de batatas sequinhas, daquelas que fazem ‘croc’ na boca e são fatiadas manualmente, uma a uma. O prato é acompanhado por alface, rodelas de tomate, limão e arroz ao alho.
Quem quiser conferir o prato não tem outra opção que não ir ao local, já que o bar não trabalha com entregas. O dono Amarildo Alves da Costa, que prefere ser chamado de Careca, acredita que saborear os petiscos quentinhos e papear no ambiente, torna a experiência mais gostosa. “Ao longo desses 30 anos a gente não fez entregas, exatamente para não perder a qualidade de serviço, peixe é bom que as pessoas vejam a preparação e saiam com ele quentinho na hora”, destaca Careca.
Quem não se incomodar em deixar as tradições de lado – ou mesmo quem não é católico – tem outra opção por lá com o Pescanha (a partir de R$ 115), que reúne no mesmo prato filé de peixe, batata e picanha, para atender todas as vontades. O atendimento durante a Semana Santa seguirá o esquema habitual do bar, que vai funcionar normalmente sexta-feira das 18h às 23h30, sábado de 12h às 23h30 e domingo de 11h às 18h.
Do Peixe Restaurante
Ao mesmo tempo em que o Do Peixe Restaurante é um espaço agradável para a família, com uma pequena área de recreação destinada às crianças, ele também é perfeito para um jantar com seu par romântico. Na varanda, a baixa luminosidade cria um clima íntimo, enquanto no salão principal a atração é a música ao vivo todas às sextas-feiras – inclusive nesta sexta da paixão, que vai receber uma dupla de MPB à noite.
Os frutos do mar são a especialidade do restaurante, que serve uma variedade de opções desde 2012. O mais pedido da casa é a Moqueca à Moda Camarão, composta por peixe pescada branca, camarão, coentro e banana da terra, que dá um toque especial no prato, acompanhado de arroz branco, pirão e farofa. Essa refeição serve com fartura duas pessoas por R$139,90. Já a versão para quatro pessoas custa R$249,90.
Apesar de não funcionar para almoço, nesta Sexta-feira Santa, o horário de funcionamento vai se estender para almoço e jantar, servidos das 11h às 23h. O mesmo horário se repete no sábado. Já no domingo, o restaurante funciona das 11h às 21h. Com as inúmeras demandas, a casa vai focar no atendimento presencial e não fará entregas durante este período. Porém, ainda que não recebam pedidos de delivery nesta semana, o restaurante vai fazer uma bacalhoada especial e entregar, hoje, aos 20 primeiros clientes que fizerem encomenda. A novidade é uma receita da chef Rubia Rodrigues, que decidiu trazer as memórias e segredos de família em uma deliciosa bacalhoada de forno, composta por camadas de bacalhau, tomate confitado e cebola cortada, pensado para ser concluído em casa. O prato serve duas pessoas e custa R$ 200,00.
Alguidares
Para os amantes de temperos nordestinos, frutos do mar e bastante azeite de dendê, o restaurante Alguidares é uma autoridade. Com uma decoração divertida e praiana, o restaurante situado no Bairro Sion é uma excelente escolha para quem quer fugir da bacalhoada e se sentir mergulhado nos mares da Bahia. O cardápio oferece uma grande variedade de porções, incluindo opções de acarajé, que vão de R$ 23 a R$ 45,40. Já como prato principal, vale a pena extravasar e ser feliz com o delicioso bobó de camarão Claudia Leitte (R$ 238), feito com camarão seco, azeite de dendê, leite de coco, suco de tomate, amendoim, castanha, e pasta de mandioca, ingrediente que intensifica o sabor da receita. Ele é escoltado por arroz branco, farofa e pirão de peixe, atendendo duas pessoas.
Agora, se você estiver disposto a trocar o chocolate no domingo de páscoa, vale a pena experimentar a Cocada Pelourinho Preta (R$ 16), feita com coco queimado e bem mais em conta que um ovo de páscoa. No feriado, o restaurante vai funcionar normalmente, atendendo para almoço amanhã de 12h às 15h. Já no sábado e domingo, o atendimento se estende de 12h às 18h. O jantar é servido na sexta, de 19h às 0h e no sábado, de 18h às 0h.
Polêmica na abertura das lojas
O funcionamento do comércio em Belo Horizonte durante o feriado de amanhã está no centro de um imbróglio entre a Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL/BH) e o Sindicato de Lojistas da capital (Sindilojas-BH). Enquanto a primeira informa que as lojas podem abrir normalmente, o sindicato diz que a informação está errada e que não há chance de funcionamento de estabelecimentos na data referida. Em nota publicada na última terça (12), a CDL disse que os lojistas podem convocar seus funcionários no feriado pois não há impedimentos previstos para a data específica nas Convenções ou Acordos Coletivos de trabalho.
Polêmica na abertura das lojas
O funcionamento do comércio em Belo Horizonte durante o feriado de amanhã está no centro de um imbróglio entre a Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL/BH) e o Sindicato de Lojistas da capital (Sindilojas-BH). Enquanto a primeira informa que as lojas podem abrir normalmente, o sindicato diz que a informação está errada e que não há chance de funcionamento de estabelecimentos na data referida. Em nota publicada na última terça (12), a CDL disse que os lojistas podem convocar seus funcionários no feriado pois não há impedimentos previstos para a data específica nas Convenções ou Acordos Coletivos de trabalho.
O Sindilojas, por sua vez, se manifestou desmentindo o informe da CDL. Ele afirma que o atual acordo feito com os trabalhadores do comércio prevê o não funcionamento durante o feriado religioso da ‘Sexta-feira da Paixão’. Em nota, o sindicato patronal informou que os lojistas que abrirem as portas no próximo dia 15, podem receber uma multa de até R$4.025,33, aplicada pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social.
Em entrevista ao Estado de Minas, o presidente do Sindilojas, Nadim Donato Filho, afirmou que a palavra final é do sindicato e que o comércio de BH não funcionará no próximo feriado. Ele mostrou descontentamento com a informação veiculada pela CDL. “O lojista que abrir está apto a tomar uma multa. Aí eu te pergunto: quem vai se responsabilizar pela multa, o lojista ou a CDL? É um apelo que faço aos lojistas para que eles não abram”, disse.
Procurada pela reportagem, a CDL reiterou seu posicionamento e disse que o comércio pode sim funcionar no feriado. A entidade ainda disse que o comerciante só corre o risco de ser multado se utilizar a mão de obra do empregado e não compensá-lo com uma folga em outro dia ou não realizar o pagamento em dobro do dia trabalhado e que apenas o dono da loja tem direito de decidir se abre ou não.
Para o feriado de Tiradentes, na próxima quinta-feira, o cenário é diferente. O comércio está liberado para funcionamento. Nas lojas de rua, a jornada de trabalho será de 8 horas. “Para o dia 21, temos previsto na Convenção Coletiva de Trabalho que pode funcionar. Nós até tentamos negociar com o sindicato dos empregados para abrirmos também nesta sexta (15), mas eles não querem. É mais difícil em feriado religioso, não conseguimos negociar também para Corpus Christi e para o Dia do Trabalho”, explica Nadim Donato Filho.