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Estado de Minas VIOLÊNCIA

Homem que marcava programa e assaltava mulheres é indiciado em Minas

Segundo a Polícia Civil, rapaz também é suspeito de ter estuprado uma mulher no Centro de Juiz de Fora


14/04/2022 19:24 - atualizado 14/04/2022 21:36

carro de polícia
(foto: Pixabay)
A Polícia Civil de Juiz de Fora, na Zona da Mata Mineira, indiciou um homem, de 25 anos, suspeito de ter roubado, agredido e estuprado duas garotas de programa na cidade. Os crimes aconteceram em um intervalo de 12 dias, segundo a corporação. 

Em contato com a reportagem, o delegado Titular da Delegacia Especializada de Repressão a Roubos, Rogério Woyame, disse que o primeiro crime ocorreu no dia 19 de março. O autor entrou em contato com a garota de programa e marcou um ponto de encontro no Centro da cidade. Chegando ao local, a vítima, de 21 anos, foi assaltada e estuprada. 
 
"Ele puxou uma arma de fogo, rendeu a vítima, amarrou e violentou ela. Na sequência, ele roubou os pertences que estavam com a mulher. Neste caso, ele também foi indiciado por estupro", explicou o delegado. 
 
Alguns dias depois, no dia 1º de abril, o homem voltou a cometer crime. Ele ligou para uma garota de programa, de 36 anos, e marcou o encontro em um apartamento no Centro da cidade. Neste caso, eles tiveram o ato sexual. "Logo em seguida [ao ato sexual], ele anunciou o assalto com uma arma de fogo. Ela tentou resistir, mas ele a dominou, agrediu e amarrou ela. Na sequência, fugiu do local com os pertences", contou Woyame. 

Polícia chegou ao homem através do celular roubado da primeira vítima

O delegado titular explicou que só foi possível chegar no autor dos assaltos e estupros por causa do celular roubado da primeira vítima. Woyame explicou que eles conseguiram rastrear o aparelho e chegaram até o rapaz que cometeu a receptação.
 
"Nós conseguimos localizar no hospital o rapaz que havia comprado o celular da primeira vítima. Ele foi preso em flagrante pelo crime de receptação e com ele foi localizado o celular da vítima. A partir daí os policiais conseguiram identificar o autor dos crimes", finalizou Woyame. 


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