Ao completar 30 dias de greve, os metroviários em Belo Horizonte se reuniram nesta terça-feira (19/4) em frente à Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), no bairro Floresta. O ato busca pressionar a CBTU e o Governo Federal para um acordo.
Ainda sem perspectivas de negociação, a categoria não planeja assembleia ao longo da semana e não há previsão de retomada normal do trabalho. Desde 21 de março, o metrô não funciona nos horários de pico e os trens rodam em horário reduzido, das 10h às 17h.
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“Não fomos procurados em nenhum momento pelo Governo Federal. No momento estamos tentando uma movimentação parlamentar para que nosso pleito seja levado ao Ministério da Economia”, afirma o presidente do Sindimetro, Romeu Machado.
O sindicalista enfatiza que a categoria busca a garantia de que todos os trabalhadores serão reaproveitados em outras unidades do CBTU ou em outros órgãos da administração pública federal. “Garantido isso, encerramos a greve imediatamente”, reiterou Romeu.
Na última semana, o Sindimetro informou que um Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) foi proposto pela CBTU. O documento, no entanto, não foi aprovado pela categoria, já que a paralisação não está associada ao ACT, mas sim ao emprego dos 1,6 mil servidores metroviários concursados.
"Não gostaríamos de estar em greve. Somente duas partes estão sendo prejudicadas: a população, que fica na ausência do transporte e nós, trabalhadores, que teremos as horas e dias descontados neste período de greve", completa o presidente do sindicato.
"Não gostaríamos de estar em greve. Somente duas partes estão sendo prejudicadas: a população, que fica na ausência do transporte e nós, trabalhadores, que teremos as horas e dias descontados neste período de greve", completa o presidente do sindicato.
Outro lado
Em nota, a CBTU informou que "tem tomando todas as medidas judiciais e administrativas possíveis na tentativa de suspender o movimento paredista". Isto inclui solicitações de aumento da multa diária, estipulada em R$ 30 mil.
Segundo a Companhia, os metroviários descumprem, desde 21 de março, decisão do TRT que estabelece o funcionamento do metrô nos horários de pico.
Já a Advocacia-Geral da União (AGU) afirma que "foram adotadas todas as providências ao alcance da União e da CBTU". Também em nota, o órgão afirmou: "apenas a Justiça tem o poder de colocar fim à greve, caso julgue o dissídio coletivo apresentado pela CBTU e considere abusiva a paralisação. Até o momento, o TRT 3 não colocou em pauta para o julgamento do referido processo sobre a ilegalidade da greve".
De acordo com a União, o Sindimetro optou por encerrar o canal de diálogo com o Governo Federal em reunião realizada no último dia 15 e "continuar desrespeitando uma ordem judicial".
Em nota, a CBTU informou que "tem tomando todas as medidas judiciais e administrativas possíveis na tentativa de suspender o movimento paredista". Isto inclui solicitações de aumento da multa diária, estipulada em R$ 30 mil.
Segundo a Companhia, os metroviários descumprem, desde 21 de março, decisão do TRT que estabelece o funcionamento do metrô nos horários de pico.
Já a Advocacia-Geral da União (AGU) afirma que "foram adotadas todas as providências ao alcance da União e da CBTU". Também em nota, o órgão afirmou: "apenas a Justiça tem o poder de colocar fim à greve, caso julgue o dissídio coletivo apresentado pela CBTU e considere abusiva a paralisação. Até o momento, o TRT 3 não colocou em pauta para o julgamento do referido processo sobre a ilegalidade da greve".
De acordo com a União, o Sindimetro optou por encerrar o canal de diálogo com o Governo Federal em reunião realizada no último dia 15 e "continuar desrespeitando uma ordem judicial".