Jornal Estado de Minas

MEIO AMBIENTE

Guarda Municipal terá unidade especial de crimes ambientais em BH


Com o objetivo de coibir crimes ambientais, a prefeitura de Belo Horizonte criou a Unidade de Crimes Ambientais Urbanos (CAMU) da Guarda Municipal, em parceria com o Departamento Estadual de Investigação de Crimes Contra o Meio Ambiente (DEMA) da Polícia Civil.





A cooperação, divulgada pelo executivo municipal na última semana, tem a intenção de  abranger todas as regiões da capital mineira. A unidade representa uma estrutura operacional da corporação e pode ser acionada pelo 153 - chamado da Guarda Municipal.


Conheça as atribuições da CAMU


A nova unidade deve trabalhar no combate à perturbação do sossego, contra invasões de propriedades, o descarte de lixo em locais inadequados, os maus-tratos aos animais, as pichações e as depredações do patrimônio e a poluição ambiental, além de coibir os crimes contra a fauna e a flora.

"As ações de segurança preventiva do ecossistema da capital, por exemplo, englobam 38 milhões de m² de áreas vegetadas, que estão distribuídas entre 75 parques, mais de 750 praças e jardins, além de outros cerca de 210 espaços livres para uso público, incluídos na categoria de áreas verdes públicas", explica o biólogo e médico veterinário, coordenador da CAMU, Crislem Martins.





Maus-tratos e abandono


As ações de combate aos maus-tratos e abandono de animais são ainda mais complexas. Em Belo Horizonte, a Guarda Municipal atua de forma integrada com equipes da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) da Secretaria Municipal de Saúde, da Polícia Civil, do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) e do IBAMA.

Além disso, a atuação de ONGs de defesa dos animais contribuem ativamente com denúncias de crimes desta natureza e projetos para a redução de casos de animais abandonados.

"Essa atuação integrada tem permitido à Prefeitura fazer o acionamento da rede de forma imediata, logo que um problema é identificado, garantindo desde a prevenção sanitária, o atendimento e o acolhimento dos animais feridos, até a responsabilização criminal de seus donos pela Polícia Civil, tudo de forma ágil e sem burocracia", declarou a PBH.