Localizada na região sudoeste de Minas, Alpinópolis se prepara para solicitar o tombamento, junto ao Condephaat (Conselho Municipal de Patrimônio Histórico e Artístico) do município e também do estado de Minas Gerais, vários bens culturais, dentre eles o Monte das Oliveiras.
Nesta segunda-feira (25/04), foi realizada uma reunião a respeito do assunto, envolvendo o presidente da Associação Filantrópica Apóstolo de Cristo, Marcelo Domingos Ferreira, mantenedora do Monte das Oliveiras, o prefeito Rafael Freire (PSB), o secretário de Cultura, Lazer e Turismo, José Geraldo da Silva, conhecido por ZG Gerais, e as agentes de desenvolvimento do Sebrae Minas, Josiane da Silva Carielo Freire e Daiane Alves.
Leia Mais
Furtos a cabos elétricos aumentam e causam prejuízo na Grande BH Com ciúmes, homem mata motorista por achar que tinha caso com sua exCâmera flagra onça rondando condomínio de UberlândiaComunidade acadêmica da UFMG será vacinada na terça e quarta-feiraNesta segunda-feira (25/04), foi realizada uma reunião a respeito do assunto, envolvendo o presidente da Associação Filantrópica Apóstolo de Cristo, Marcelo Domingos Ferreira, mantenedora do Monte das Oliveiras, o prefeito Rafael Freire (PSB), o secretário de Cultura, Lazer e Turismo, José Geraldo da Silva, conhecido por ZG Gerais, e as agentes de desenvolvimento do Sebrae Minas, Josiane da Silva Carielo Freire e Daiane Alves.
Apesar de ter muitas riquezas culturais, Alpinópolis tem tombados apenas o Coreto, a imagem de São Sebastião e a Festa de Reinado. O Monte das Oliveiras está fora desse tombamento, assim como uma gruta, os ternos de Congado, ternos de Moçambique, de Folia de Reis e o terno de Reza para as Almas. “Vamos dar início nesse processo de documentação para o tombamento de todos esses bens”, disse ZG Gerais.
A documentação passa por um procedimento técnico e um dossiê. Esse dossiê também é técnico e demora um tempo para ser realizado.
“Vamos elencar as prioridades desses tombamentos e enviar para Secretaria de Estado da Cultura, do Lazer e do Turismo de Minas Gerais. Depois passa por uma equipe técnica de análise dessa documentação e, por fim, é concedido o tombamento, que sempre é feito o tombamento técnico em um ano e o tombamento oficial no segundo ano”, explica ZG.
“Vamos elencar as prioridades desses tombamentos e enviar para Secretaria de Estado da Cultura, do Lazer e do Turismo de Minas Gerais. Depois passa por uma equipe técnica de análise dessa documentação e, por fim, é concedido o tombamento, que sempre é feito o tombamento técnico em um ano e o tombamento oficial no segundo ano”, explica ZG.
Turismo religioso
Na reunião de hoje, foi tratado, além dos tombamentos, a utilização do Monte das Oliveiras enquanto fonte de geração de renda como espaço de fomento ao turismo e a geração de renda, abarcando o segmento turístico da cidade.
O Monte das Oliveiras é um lugar de peregrinação e onde são feitas as encenações da Paixão de Cristo – este ano não teve em virtude do pouco tempo que os atores tiveram para ensaiar e preparar cenários e figurinos por causa da pandemia – e vai ser tombado pelo Condephaat .
O espaço só perde em tamanho para a Nova Jerusalém, em Brejo de Madre de Deus, em Pernambuco, que possui mais de 100 mil metros quadrados. No espaço mineiro, além da encenação da Semana Santa, é possível fazer visitas guiadas e retiro espiritual.
O espaço só perde em tamanho para a Nova Jerusalém, em Brejo de Madre de Deus, em Pernambuco, que possui mais de 100 mil metros quadrados. No espaço mineiro, além da encenação da Semana Santa, é possível fazer visitas guiadas e retiro espiritual.
Em setembro do ano passado, foi protocolado na Assembleia Legislativa de Minas Gerais um projeto de lei de autoria do deputado Dalmo Ribeiro (PSDB) que reconhece o local como de relevante interesse cultural de Minas Gerais.
Em outubro do ano passado, o parlamentar deu entrada no PL, que tramita com o número 3184 na ALMG, e já teve parecer favorável na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
Atualmente, o projeto está em análise na Comissão de Cultura e, se aprovado, segue para votação em plenário. “Eu acredito que em maio ou junho já teremos a aprovação do projeto”, disse.
Em outubro do ano passado, o parlamentar deu entrada no PL, que tramita com o número 3184 na ALMG, e já teve parecer favorável na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
Atualmente, o projeto está em análise na Comissão de Cultura e, se aprovado, segue para votação em plenário. “Eu acredito que em maio ou junho já teremos a aprovação do projeto”, disse.
O presidente da Câmara de Alpinópolis, Alex Cavalcante (PSDB), diz que sempre acreditou naquele sonho do Monte das Oliveiras. “Ele é importante para Alpinópolis, Minas Gerais e o Brasil”, disse.
História de fé
O Monte das Oliveiras foi fundado em maio de 1983 pelas mãos de Iglair Lopes, historiador, atuante na Igreja Católica, falecido em 2002. O espaço ecumênico de peregrinação não tem fins lucrativos e é administrado pela Associação Filantrópica Apóstolos de Cristo.
Foi construído em uma área de 90 mil m² para realização de eventos ecumênicos que valorizam os bons costumes, a família e a oração. Também acolhe encontros de movimentos cristãos de todo o país para finais de semana de oração e reflexão.
O local recebe, por ano, cerca de 10 mil pessoas. Por entre a estrutura arquitetônica de passagens da Bíblia está guardado o Monte das Oliveiras, que revela inúmeras réplicas arquitetônicas da época bíblica.
O peregrino passa por todas as fases da dor de Jesus Cristo.
O local recebe, por ano, cerca de 10 mil pessoas. Por entre a estrutura arquitetônica de passagens da Bíblia está guardado o Monte das Oliveiras, que revela inúmeras réplicas arquitetônicas da época bíblica.
O peregrino passa por todas as fases da dor de Jesus Cristo.