Dois anos depois de reconhecer a gravidade da pandemia do coronavírus, Minas Gerais vive contagem regressiva para a liberação do uso de máscaras em locais fechados. A medida pelo governo estadual, que havia liberado o uso em locais abertos, vale a partir de domingo (1º), prazo dado pela Secretaria de Estado de Saúde para que a vacinação das crianças e dos grupos acima de 12 anos fosse aceleradas nas 28 regionais de saúde.
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Moradores da capital mineira já estão ansiosos para que o prefeito Fuad Noman (PSD), que herdou o posto de Alexandre Kalil (PSD), sancione o decreto que desobrigue a utilização da máscara.
José Rodrigo, de 39 anos, levou o filho Cauã Lucas, de 7, ao Centro de Saúde Vila Leonina para tomar a segunda dose do imunizante contra a COVID-19. José contou que aguarda para a liberação do uso de máscara de proteção em locais fechados da capital. “Já não uso em locais abertos. Pretendo parar de usar definitivamente quando a prefeitura liberar”.
José Rodrigo, de 39 anos, levou o filho Cauã Lucas, de 7, ao Centro de Saúde Vila Leonina para tomar a segunda dose do imunizante contra a COVID-19. José contou que aguarda para a liberação do uso de máscara de proteção em locais fechados da capital. “Já não uso em locais abertos. Pretendo parar de usar definitivamente quando a prefeitura liberar”.
Mesmo com a liberação do uso nas ruas da capital, Ana Reis, de 35, funcionária de uma loja de acessórios de celular no bairro Buritis, contou que não tem problema com clientes sem máscara na loja. “Pessoal utiliza aqui dentro e eles já entram com a máscara, não temos problema com isso. Mas lá fora eu vejo a maioria sem”.
O vendedor ambulante Mauro Rosa, de 46, revelou que só utiliza a proteção na rua por causa das vendas. “Uso porque vendo comida. Mas pretendo parar de usar assim que a prefeitura liberar”.
Já Melissa Emiliana, de 21, não se sente totalmente segura e continua usando a máscara mesmo em locais abertos. “Mesmo se liberar totalmente, pretendo continuar usando. Acho que é o certo a se fazer”.
Liberação em outras cidades
Os demais municípios mineiros terão autonomia para seguir ou não a decisão estadual, já que alguns optaram por seguir critérios e protocolos de segurança próprios. Ipatinga, no Vale do Aço por exemplo, se antecipou a várias capitais e desobrigou o uso do acessório em alguns locais fechados desde o dia 14 de março.
Em Juiz de Fora, a máscara deixou de ser obrigatória desde 4 de abril, incluindo restaurantes, lojas e comércios no geral. Por outro lado, ela continua sendo obrigatória em salões de beleza, transporte público e escolas.
A Prefeitura de Araxá, no Alto Paranaíba, também definiu desde o início deste mês que o uso de máscaras em ambientes fechados seria facultativo, exceto em hospitais e demais unidades de saúde. O município tomou a decisão depois que 80% da população tomou as duas doses da vacina contra o coronavírus.
O secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti, entende que qualquer pessoa pode continuar usando o acessório, independentemente do que o poder público determinar: “Temos hoje uma vacinação avançada em todo o estado, o que possibilita avançarmos nessa medida. Aquelas pessoas com sintomas gripais, mais vulneráveis ou que sintam inseguras não se sintam constrangidas em usar a máscara. Ela foi importante dentro da pandemia e continua sendo. É nosso dever proteger as outras pessoas. A desobrigação não significa um estímulo para tirar a máscara”.