O Sindicato dos Empregados em Transportes Metroviários e Conexos de Minas Gerais (Sindimetro-MG) fará, nesta quarta-feira (27), às 17h30, na Estação Central, uma nova assembleia para avaliar e encaminhar o movimento da greve, que chegou ao 38º dia. Esta é a segunda maior paralisação da categoria desde 2012, e o metrô de Belo Horizonte continua operando em horário reduzido, das 10h às 17h.
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A categoria protesta contra a privatização do metrô de BH, e solicita a manutenção da estabilidade dos cargos ou a realocação dos funcionários (mais de 1,5 mil trabalhadores) em outras unidades da Companhia Brasileira de Trens Urbana (CBTU) pelo país quando for concedido à iniciativa privada. Não há previsão para o encerramento do movimento paredista.
Outro lado
A Companhia Brasileira de Trens Urbanos de BH (CBTU-BH) informou que tomou todas as medidas judiciais e administrativas possíveis, afim de suspender a greve, incluindo solicitações de aumento da multa diária, estipulada em R$30 mil reais. Ainda conforme a empresa, desde o dia 21 de março, os metroviários descumprem a definição do TRT que decidiu o funcionamento do metrô nos horários de pico.
A Companhia também ressaltou que, no último dia 30, foi feita uma reunião de negociação do Acordo Coletivo de Trabalho 2022/2023 e propôs a aplicação de 100% do IPCA como reajuste salarial, mas a categoria não aceitou. Ao todo, mais de 70 mil passageiros são prejudicados diariamente.
*Estagiária sob supervisão da subeditora Jociane Morais
*Estagiária sob supervisão da subeditora Jociane Morais