O prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), anunciou hoje a medida que desobriga o uso de máscaras em locais fechados a partir desta quinta-feira (28/04). A decisão foi possível segundo a Secretaria de Saúde, por conta do cenário mais controlado da COVID-19 na capital, mas, mesmo assim, não agradou muito alguns moradores.
Nas redes sociais, a medida dividiu opiniões. Descontentes com a demora, alguns defenderam que a suspensão das máscaras já deveria ter sido executada há tempos, a exemplo de outras capitais. Outros pontuaram que acreditam na eficácia da proteção, mas que, graças ao potencial da vacinação, a máscara acaba se tornando um item dispensável.
No entanto, mesmo com a ideia de liberdade respirar "livremente" de novo, a insegurança em relação ao contágio do vírus ainda assombra algumas pessoas, que entendem não ser o momento certo para a flexibilização do uso da proteção.
Mesmo em locais abertos, o clima de inverno que está por vir deixa dúvidas em alguns belo-horizontinos, que questionam se a decisão tomada foi uma medida assertiva para que não haja retrocessos.
Cláudia Navarro, secretária de Saúde de BH, apresentou dados para justificar a suspensão do uso das máscaras. Segundo o levantamento da PBH, em janeiro, 47% da população belo-horizontina foi diagnosticada com a COVID-19. Já em abril, esse número caiu para cerca de 2%.
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Toda essa movimentação vem após o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), confirmar a decisão da flexibilizar do uso das máscaras em todo o Estado. Entretanto, o chefe do governo estadual estipulou que a decisão final caberia às prefeituras.
Em Belo Horizonte, o uso de máscaras passa a ser restrito aos transportes coletivos e escolares e a ambientes hospitalares.