De acordo com o Sindmetro, embora não esteja confirmado, há um indicativo de que pode ocorrer nos próximos dias uma reunião com representantes do Programa de Parceria e Investimentos do Governo Federal, que trata da privatização do metrô.
Há uma possibilidade de os trabalhadores serem mantidos em seus postos de trabalho na CBTU por pelo menos um ano. Essa foi a informação recebida nesta noite pela categoria, mas como não é oficial, os trabalhadores manterão a greve.
Até o momento, o metrô está funcionando das 10h às 17h, todos os dias, com horário reduzido. A greve dos metroviários começou em 21 de março e continua sem previsão para terminar.
O movimento é do Sindicato dos Empregados em Transportes Metroviários e Conexos de Minas Gerais (Sindimetro-MG), que exige a garantia do emprego dos 1,6 mil servidores concursados depois da privatização do metrô.
A privatização do metrô de Belo Horizonte é uma iniciativa do governo Bolsonaro que pretende leiloar serviço de responsabilidade da CBTU, empresa pública federal. O pregão está marcado para o dia 28 de julho deste ano.
De acordo com o Sindimetro, o governo não quer dialogar com a categoria e, por isso, os trabalhadores seguem em paralisação. Esta é a maior greve do metrô de BH desde 2012, que durou 37 dias.