(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas PARALISAÇÃO NACIONAL

Protesto de servidores na UFMG fecha entrada e saída de carros

Categoria pede recomposição salarial de no mínimo 19,99%, referente à inflação dos últimos três anos


28/04/2022 09:47 - atualizado 28/04/2022 11:37

manifestantes em frente a ufmg
Ato teve início às 8h, no Campus Pampulha da Universidade Federal de Minas Gerais, em Belo Horizonte (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
Servidores federais fazem protesto em frente a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) na manhã desta quinta-feira (28/4), bloqueando a entrada e saído no trânsito para carros, no Campus Pampulha, em Belo Horizonte. A paralisação pede a recomposição salarial de 19,99% da categoria, referente à inflação dos últimos três anos.

Na manifestação, os Técnico-Administrativos em Educação da base do Sindicato dos Trabalhadores nas Instituições Federais de Ensino (SINDIFES) participam da Paralisação Nacional dos Servidores Públicos Federais convocada pelo Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (FONASEFE), do qual a Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (FASUBRA) faz parte.

O sindicato diz não acreditar no suposto aumento anunciado pelo governo. Na avaliação dos Técnicos-Administrativos em Educação (TAE), afirmam que os 5% são uma afronta para quem, apenas nos últimos três anos, perdeu 19,99%. 
 
A atividade está prevista para acabar às 14h desta quinta-feira.  
 
Nesta semana, em todo o Brasil, estão sendo realizados atos como parte da 'Jornada de Lutas' pela recomposição inflacionária.
 

Sem diálogo com o governo


De acordo com a coordenadora geral do SINDIFES, Cristina Del Papa, a manifestação tem o objetivo de dar visibilidade ao movimento dos funcionários. 

Ainda de acordo com Cristina, o governo Bolsonaro não tem atuado em diálogo com os servidores públicos para uma discussão sobre a recomposição salarial solicitada.

"A proposta é dar visibilidade ao movimento nacional e aqui na UFMG. Nós fizemos essa obstrução somente no portão da Avenida Antônio Carlos, mas a UFMG tem sete portões, nas outras entradas qualquer pessoa pode entrar e sair da universidade", pontua.

De acordo com Cristina, a categoria está há cinco anos sem ter recomposição salarial. Ela conta que com as manifestações acontecendo em território nacional, o FONASEFE, que está atuando em Brasília, no Distrito Federal, conseguiu um diálogo entre o governo e os servidores. 

"Eles estão lá no Ministério, conseguiram conversar com o pessoal, ainda não temos notícia porque a reunião ainda está acontecendo, mas a pressão em âmbito nacional tem funcionado", conta. "O governo tem dito que vai dar 5%. Não é o suficiente, iremos fazer mais pressão para ver se chegamos aos 19%”, completa.

O que é recomposição inflacionária? 

A recomposição salarial, prevista no art. 7°, inciso IV da Constituição Federal, que diz respeito aos direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, tem o objetivo de recompor o poder aquisitivo dos trabalhadores, atrasado pela inflação.
 
Leia na íntegra abaixo o inciso: 

“IV - salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim”.
 


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)