A Polícia Civil concluiu a investigação que apurou a morte de Lidiane Aparecida, de 39 anos, após fazer uma abdominoplastia e lipoaspiração em uma clínica no Bairro de Lourdes, Região Centro-Sul de Belo Horizonte, em dezembro de 2021.
Segundo o inquérito, após a realização da exumação do corpo, a perícia técnica afirmou que “houve inobservância de determinação do Conselho Federal de Medicina”. O médico cirurgião plástico foi indiciado por homicídio culposo.
Mais informações serão divulgadas em coletiva de imprensa da Polícia Civil na tarde desta quinta-feira (28/04).
RELEMBRE O CASO
Lidiane Aparecida Fernandes Oliveira estava acompanhada da irmã e fez a cirurgia na manhã de uma segunda-feira (06/12).
A operação começou às 8h30 e terminou às 13h, em seguida, a mulher foi encaminhada para o quarto e começou a se queixar de dores e falta e ar.
Lidiane chegou a ser medicada algumas vezes. A irmã acionou o botão de emergência do quarto e saiu para chamar socorro, mas, quando voltou, a mulher já estava desacordada. A equipe tentou fazer massagens para reanimá-la, e chamou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).
Lidiane foi encaminhada ao Hospital Vera Cruz. Ela deu entrada às 20h25 e morreu às 1h20, de embolia pulmonar.
Na época, o médico responsável pela cirurgia afirmou não ser funcionário da clínica e só utilizar o espaço. Segundo o Boletim de Ocorrência, ele disse que a operação transcorreu bem, começando às 8h30 e terminando 13h. A mulher foi levada para o quarto e ficou sob os cuidados da clínica, que possui médicos, enfermeiros e suporte básico, mas sem CTI.