Atrasos e longo tempo de espera por ônibus já virou rotina para os moradores da região de Venda Nova, em Belo Horizonte. Na noite de quinta (28/4), o Consórcio Transfácil anunciou redução na quantidade de viagens dos ônibus fora do horário de pico. No entanto, passageiros relataram à reportagem do Estado de Minas, na manhã desta sexta-feira (29), que esse atraso acontece desde o início da pandemia, inclusive nos horários de pico.
Na estação Venda Nova, na Rua Padre Pedro Pinto, os passageiros reclamam que, mesmo após a retomada do comércio, os ônibus continuam com os horários reduzidos. "Todos os serviços voltaram, mas os ônibus não retomaram o horário normal. Antes de diminuírem a frota, nós já estávamos sofrendo com redução e superlotação de ônibus. Dentro dos ônibus está um verdadeiro caos", afirma o estudante Leonardo Aguiar, de 23 anos, que sai de casa todos os dias às 5h.
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Redução de viagens de ônibus em BH será investigada pelo Ministério PúblicoEmpresas se comprometem a retomar a normalidade no horário dos ônibus em BHPrefeitura convoca empresas de ônibus para debater redução de viagens em BHCOVID-19: abril tem, até agora, o menor número de mortos de 2022O Consórcio Transfácil, formado pelas empresas que operam os coletivos da capital mineira, alega que a medida visa adequar o número de viagens diárias à receita financeira do sistema de transporte público. Segundo o grupo, o corte é necessário para "evitar o colapso total do serviço por falta de recursos financeiros".
Conforme os empresários, a tendência era de queda nos carros disponíveis entre 9h e 16h30. Aos sábados e domingos, também haverá redução. As empresas vão ajustar o quadro de horários noturnos e, também, os intervalos entre as viagens aos sábados, domingos e feriados.