A decisão foi tomada sob fortes protestos de ambientalistas e da sociedade em geral.O abaixo-assinado conta com a participação de vários representantes da sociedade e associações em defesa do meio ambiente e está disponível neste link.
Conforme o movimento, "a Serra do Curral é um espaço de preservação de vegetação nativa. Guarda importantes nascentes de rios que abastecem a Região Metropolitana e é o habitat de várias espécies. O avanço da mineração poderá trazer inúmeros prejuízos para Belo Horizonte".
A justificativa para o tombamento a nível estadual de todo o conjunto da Serra do Curral, de acordo com o movimento, garante a manutenção do contorno da Serra e previne a instalação de novos empreendimentos minerários que ameaçam a integridade desse patrimônio dos belo-horizontinos e dos mineiros.
O projeto da Tamisa prevê a instalação do Complexo Minerário Serra do Taquaril (CMST) em uma área equivalente a 1.200 campos de futebol, na região da fazenda Ana Cruz, próxima ao Pico Belo Horizonte. Cartão-postal de Belo Horizonte, o local é um ponto de desejo antigo das mineradoras.
O processo de exploração tem duas etapas: na primeira, espera-se extrair 31 milhões de toneladas de minério ao longo de 13 anos. Enquanto a segunda, consiste na lavra de 3 milhões de toneladas de itabirito friável rico, com dois anos de implantação e nove de operação.