O juiz da 22ª Vara da Justiça Federal, Carlos Roberto de Carvalho, deu prazo de dez dias para o Governo de Minas, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e a mineradora Tamisa se manifestarem sobre o pedido de suspensão da licença ambiental da Serra do Curral feito pela Prefeitura de Belo Horizonte.
No documento, o juiz afirma que é necessário ouvir todas as partes envolvidas no processo antes da decisão final.
Na madrugada do dia 30 de abril, o Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam) aprovou o pedido de licenciamento da mineradora Taquaril Mineradora S.A. (Tamisa) para exploração da Serra da Curral, em Nova Lima, na divisa com a capital.
Na terça-feira (03/05), a Prefeitura de Belo Horizonte acionou a Justiça Federal para tentar impedir a mineração na serra. Na petição, a PBH afirma que o estado, de forma equivocada, excluiu Belo Horizonte da decisão e que existem riscos ao município que não foram esclarecidos na reunião do Copam.
Em um vídeo publicado no Instagram, o prefeito Fuad Noman (PSD) afirmou que a licença ambiental é uma “monstruosidade que estão querendo fazer na Serra do Curral, um patrimônio de Belo Horizonte”.