Depois de mais de dois anos sem atividades presenciais, a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), na Zona da Mata Mineira, determinou o retorno dos alunos e alunas às aulas nas unidades de Juiz de Fora e Governador Valadares a partir do dia 18 de abril. No entanto, para isso, cada estudante deveria comprovar o recebimento das doses da vacina contra a COVID-19. Ou seja, o comprovante de vacina é exigido para poder estudar na instituição.
Em uma comunicado divulgado no site, a UFJF informou que, até agora, 4.705 estudantes, de 21.964 que estão aptos a estudar na instituição, não enviaram, ou enviaram incorretamente, o comprovante de vacina. Esse número corresponde a 21,5% dos estudantes.
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A UFJF considera as duas doses de qualquer uma das vacinas disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS), ou a dose única oferecida pela Jansen. Esse número de estudantes com problemas para estudar na institução pode aumentar. A UFJF divulgou que ainda não foram avaliadas a situação de 7.941 estudantes. Os outros 9.318 enviaram a documentação correta e já foram admitidos na Universidade.
Quem não se vacinar pode ter matrícula cancelada
A Universidade Federal de Juiz de Fora informou que os estudantes têm que anexar o comprovante de matrícula no Sistema Integrado de Gestão Acadêmica (SIGA), que é usado por todos os servidores e alunos da Universidade.
Caso tenha algum problema, a UFJF envia um e-mail comunicando a situação irregular. "Se for identificado algum problema no encaminhamento do passaporte vacinal, o e-mail resposta, enviado pela Pró-Reitoria de Graduação (Prograd), irá informar um novo prazo para o aluno regularizar a situação", informou a Federal.
No entanto, se o problema persistir, a matrícula é cancelada. "Se persistir a irregularidade e, enquanto o envio do passaporte não for regularizado, a matrícula do estudante fica suspensa", divulgou a UFJF.