As investigações do acidente aéreo que matou a cantora Marília Mendonça e outras quatro pessoas em novembro do ano passado, em Caratinga, na Região do Rio Doce, foram retomadas pela Polícia Civil de Minas Gerais após ficar um mês paralisadas por impasse entre a Justiça Estadual e Justiça Federal.
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“Apesar de serem órgãos e análises independentes, elas se complementam na medida em que a Polícia Civil encaminha elementos informativos para a FAB, e a FAB encaminha laudos periciais da aeronave para a PC”, garantiu o delegado regional da delegacia de Caratinga, Ivan Salles.
Na tarde desta quinta-feira (5/5), a Polícia Civil informou que as investigações foram retomadas e que, ainda nesta semana, vai solicitar à FAB o encaminhamento dos laudos já concluídos.
Em abril, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) foi acionado após as justiças de MG e Federal entenderem não ter competência para decidirem sobre a prorrogação do inquérito. Foi definido, então, que a Polícia Civil voltará a ser responsável pelas investigações e que o caso ficará a cargo da Justiça de Minas Gerais.
RELEMBRE O CASO
O avião que levava a cantora Marília Mendonça e outras quatro pessoas caiu em Caratinga, no Vale do Rio Doce, no dia 5 de novembro de 2021. A cantora iria se apresentar na cidade no dia do acidente.
O avião que levava a artista e parte da equipe saiu do Aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia, e caiu a apenas 4km do aeroporto de Caratinga.
Além de Marília Mendonça, morreram no acidente o produtor, Henrique Ribeiro, o tio e assessor da cantora, Abicieli Silveira Dias Filho, o piloto, Geraldo Martins de Medeiros Júnior, e o copiloto, Tarciso Pessoa Viana. Todos os passageiros da aeronave foram vítimas de politraumatismo.