A data escolhida, véspera do Dia das Mães, pelos criminosos que assaltaram a joalheria Manuel Bernardes, no BH Shopping, Região Centro-Sul de Belo Horizonte, na tarde do último sábado (7/5) foi uma ‘boa estratégia’, segundo Luís Flávio Sapori, professor da PUC Minas e especialista em segurança pública.
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Ainda que existam riscos e a possibilidade de troca de tiros, o cálculo, também segundo o professor da PUC Minas, foi feito ao pensar na facilidade de fugir do local, sem levantar suspeitas. “Por isso, a ação teria sido bem planejada e exigia um certo ‘profissionalismo’ por parte dos criminosos, recrutados exclusivamente para crimes que envolvem peças valiosas”, conta.
Homens do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar (BOPE) de Minas Gerais fizeram uma varredura no espaço. Cerca de 30 agentes participaram dabusca de loja em loja e revistaram pessoas que estavam no shopping. Os criminosos ainda não foram encontrados.
Entenda o caso
A Polícia Militar informou na tarde deste sábado (7/5) que o assalto na joalheria Manoel Bernardes, ocorreu às 13h40, quando três homens armados entraram no estabelecimento e renderam os funcionários.
Os bandidos usavam camisas dos times Cruzeiro e Atlético. Após renderem os funcionários da joalheria, eles roubaram vários relógios da marca Rolex, considerado um dos mais caros do mundo. Durante o assalto, houve um disparo, considerado pela PM como “tiro intimidativo”.
Apavoradas com o barulho do disparo, as pessoas que estavam nas lojas e restaurantes correram ou se esconderam debaixo de mesas.
O BH Shopping permaneceu fechado durante uma hora e trinta minutos. Em nota, a assessoria informou que já restabeleceu suas atividades “e está em funcionamento normal, além de estar colaborando com as autoridades de segurança pública”.
*Estagiária sob supervisão da subeditora Jociane Morais
*Estagiária sob supervisão da subeditora Jociane Morais