A Secretaria de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) descartou, nesta segunda-feira (9/5), o quarto caso de raiva humana no Estado. A paciente, uma menina de 11 anos, deu entrada no Hospital Infantil João Paulo II, em Belo Horizonte, no último dia 23, ao apresentar sintomas como febre e cefaleia. No entanto, após monitoramento, os testes laboratoriais deram negativo para a doença.
A criança é moradora da reserva indígena maxacali, no município de Bertópolis, no Vale do Mucuri, onde três casos de raiva humana foram confirmados em crianças, de 5 e 12 anos, ainda em abril. Dos três, nenhum paciente sobreviveu.
Duas, das três crianças, apresentaram sintomas após serem mordidas por um morcego hematófago (transmissor da doença). Já a criança de 5 anos não apresentou nenhum sintoma, embora diagnosticada com a doença.
Até abril deste ano, Minas Gerais registrava uma década sem casos da doença no Estado. Transmitida na maior parte dos casos por cães e morcegos, a doença é fatal em quase 100% dos casos, aponta o Ministério da Saúde.
A pasta aponta ainda para medidas eficientes de proteção, “como a vacinação humana e animal, a disponibilização de soro antirrábico humano e a realização de bloqueios de foco”.
Ações de prevenção
Em nota, a SES-MG declarou que foram enviadas à Unidade Regional de Saúde de Teófilo Otoni, no último dia 24, mais um carregamento de doses de vacinas antirrábica humana para completar o esquema vacinal da comunidade rural de Bertópolis, local da ocorrência dos casos.
"A SES-MG já havia fornecido vacina e soro antirrábico humano para a vacinação da população exposta e também vacina antirrábica animal para vacinação de cães e gatos da região", afirmou a pasta.
No dia 21 de abril, uma equipe técnica do Nível Central da SES-MG e da Unidade Regional de Saúde de Teófilo Otoni se deslocou para a região "para apoiar na investigação epidemiológica dos casos suspeitos e confirmados de raiva humana e também auxiliar nas medidas de prevenção e controle, dentre elas; a vacinação da população da área e avaliação de ações de prevenção e controle da raiva para área", continuou.
"É importante ressaltar que, assim que foi notificada do primeiro caso suspeito, a SES-MG e o Distrito Sanitário Especial Indígena/DSEI MGES e equipe de área do Pólo Base adotaram medidas imediatas e contínuas de prevenção e controle da raiva na localidade", completou a SES-MG.
No dia 21 de abril, uma equipe técnica do Nível Central da SES-MG e da Unidade Regional de Saúde de Teófilo Otoni se deslocou para a região "para apoiar na investigação epidemiológica dos casos suspeitos e confirmados de raiva humana e também auxiliar nas medidas de prevenção e controle, dentre elas; a vacinação da população da área e avaliação de ações de prevenção e controle da raiva para área", continuou.
"É importante ressaltar que, assim que foi notificada do primeiro caso suspeito, a SES-MG e o Distrito Sanitário Especial Indígena/DSEI MGES e equipe de área do Pólo Base adotaram medidas imediatas e contínuas de prevenção e controle da raiva na localidade", completou a SES-MG.