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Estado de Minas COLAPSO DO TRANSPORTE

Empresas de ônibus rejeitam discutir acordo até ouvir nova proposta da PBH

Acordo ficou travado em discussão sobre período de subsídio pago às concessionárias. Decisão impacta na qualidade do transporte e no preço da passagem


11/05/2022 14:46 - atualizado 11/05/2022 17:46

Passageiro entra em ônibus em BH com preço da passagem em visor lateral do veículo em primeiro plano
Manutenção do preço das passagens é um dos pontos que dependem do acordo entre empresas e poder público (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
O Sindicato de Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (Setra-BH) manterá sua posição a respeito do período do subsídio proposto em reunião com vereadores e a prefeitura da capital nesta quarta-feira (11). A associação patronal não concorda com os prazos apresentados e só se pronunciará a partir de nova oferta do poder público.

De acordo com o Setra-BH, as empresas de ônibus se reúnem na tarde desta quarta (11), mas aceitar a proposta nos moldes propostos durante a manhã não está em pauta. 

O ponto de divergência está no período de pagamento de subsídios às concessionárias. A PBH e a Câmara propõem o pagamento de R$ 207,5 milhões relativos aos 12 meses entre abril deste ano e maio de 2023. Enquanto isso, o Setra-BH quer que o valor seja retroativo, contando a partir de janeiro e indo até dezembro do próximo ano.

Esta foi a única discordância aos 16 pontos apresentados aos empresários pelo Grupo de Trabalho para debater a mobilidade urbana na capital (GT-MOBBH), que reúne membros do Executivo e do Legislativo municipal.
 
Se um acordo for firmado entre as partes, a Câmara Municipal se prontifica a votar um projeto de lei para o pagamento dos subsídios como forma de resgate às empresas de ônibus, que alegam estar funcionando à beira de um colapso financeiro, e para a manutenção da passagem do transporte no preço atual.

No início de abril, a Justiça acatou um pedido das empresas de ônibus da capital e determinou o aumento da passagem em 30%, com o valor da tarifa principal saindo de R$ 4,50 para R$ 5,85. A PBH recorreu da decisão.
 
Além disso, o acordo prevê que as empresas aumentem, no mínimo, 30% as viagens diárias em relação à média verificada em dias úteis do mês de março deste ano. 
  
Uma reunião do GT-MOBBH está marcada para a quinta-feira (12), na Prefeitura de Belo Horizonte, às 13h.


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