A análise dos fatos ocorreu após denúncia recebida pela ouvidoria do MPMG de que havia irregularidades em um requerimento assinado por vereadores de BH. A CPI do Nepotismo teve curta duração na Câmara de BH.
Ela foi protocolada em 30 de setembro de 2021, após denúncias de suposto nepotismo envolvendo o setor de comunicação da Prefeitura de BH. A suspeita dos parlamentares era de que Vitor Colares, diretor-geral de imprensa, teria influenciado na progressão salarial da esposa Clarissa de Resende e Silva Damas Xavier.
Duas semanas depois, após duas reuniões, vereadores acordaram pelo fim da Comissão Parlamentar de Inquérito. Em um dos encontros na casa houve falta de quórum e no outro o colegiado foi extinto.
O MPMG concluiu pela legalidade dos atos de nomeação, "uma vez que não existiu relação de subordinação hierárquica entre os cargos ocupados por Clarissa e Vitor, nem mesmo demonstrando qualquer óbice que aponte para favorecimentos pessoais".