O Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural do Município de Belo Horizonte (CDPCM-BH) publicou no Diário Oficial do Município (DOM) o registro definitivo e a área do Largo do Rosário virou oficialmente patrimônio cultural imaterial da capital mineira.
Segundo a deliberação, a medida foi tomada pois o espaço é uma clara manifestação cultural de relevante valor histórico, social e cultural para a cidade. Após a publicação, qualquer mudança na área deve ser através de lei, decreto, procedimento administrativo ou outra forma de intervenção, com análise e acompanhamento do CDPCM-BH.
Em abril de 2022, CDPCM-BH aprovou o registro provisório do espaço do Largo do Rosário, que é o nome usado para designar a Igreja do Rosário e seu adro, com um cemitério com 60 sepulturas. Construído pela Irmandade do Rosário dos Homens Pretos, o cemitério entrou em funcionamento em 1811, enquanto a igreja foi inaugurada em 1819, no antigo arraial de Curral del-Rei.
Durante a construção de BH, todos os imóveis que ficavam dentro dos limites da Avenida 17 de Dezembro (atual Avenida do Contorno), incluindoo Largo do Rosário, foram demolidos para dar espaço a novas edificações.
Para substituir a Igreja do Rosário, um templo foi erguido na esquina da Avenida Amazonas com as ruas São Paulo e Tamoios, no Centro da cidade.