Cerca de 5 mil pessoas são aguardadas no Piquenique da Estação, a ser realizado neste domingo, 15 de maio, na Estação Cultura (antiga Estação Ferroviária), em Passos, no Sudoeste de Minas. Em sua 23ª edição, o evento organizado pelo grupo Ocupe Estação Cultura terá o apoio da prefeitura do município de 115 mil habitantes.
Os voluntários que participam da coordenação do Piquenique da Estação estão engajados na mesma causa: oferecer ao povo um espaço cultural transformado em patrimônio histórico. As atividades começam às 15h e terminam às 20h. Cada pessoa leva a sua cesta com o que vai comer e beber. Crianças, jovens, adultos e idosos são aguardados no encontro.
Segundo Carla Corrêa, integrante do Ocupe Estação Cultura, o piquenique caiu no gosto do público em razão do seu propósito. “A importância de um novo olhar para o espaço, com a ocupação do local passou a ser frequentado por famílias para atividades, pois na cidade quase não temos espaços públicos para atividades afins”.
No Piquenique da Estação haverá mais de oito atrações musicais, entre DJ’s, músicos e Coral da Unabem, além da banda Tio Guéder, finalista do concurso para a abertura do João Rock, festival de rock em Ribeirão Preto (SP).
O evento também contará com quatro exposições de artesanato, festeja tradição mineira, memorial de luta do SindUte e jogos cooperativos com crianças pela Uemg (Universidade Estadual de Minas Gerais).
Já a Atlética Logo da Serra e as Audaciosas farão atividades como queimada e pular corda. Outras atrações são oficinas de turbante, yoga, massagem e oficina de stencil (pintura em molde) pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas (IFSuldeMinas).
Segundo o professor André Lopes, que frequenta o piquenique desde a primeira edição, quem marcar presença no domingo só tem a ganhar.
“O Piquenique da Estação é um ganho cultural para Passos, desde a sua idealização. Para uma cidade que não investe em cultura e nem movimentos culturais é um dos poucos atrativos culturais diversificados, onde abrange toda a população. E também uma forma de chamar atenção do poder público do descaso com a própria Estação Cultura, que está abandonada”.