Na noite deste sábado (14/5), o servidor público de 57 anos se envolveu em uma série de acidentes ao trafegar pelas ruas do Bairro Bom Jesus, Região Noroeste de Belo Horizonte, com sua Renault Duster, de cor cinza.
NOITE DE FÚRIA
— Estado de Minas (@em_com) May 15, 2022
Depois de bater em vários carros e ameaçar pessoas nas ruas, aparentando ter ingerido bebida alcoólica, um policial civil foi contido e teve sua CNH recolhida.
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Por volta das 22h45, a Polícia Militar chegou ao último local onde ele bateu em outros carros, na Rua São Clemente, altura do número 729. Um empresário viu quando o policial tentava fugir, antes de ser contido por pessoas das ruas que tiraram as chaves do seu carro.
A situação foi então filmada por populares e o policial, de dentro do veículo, começou a proferir ofensas, algumas de cunho homofóbico, mas também a ameaçar a vida das pessoas, apontando o dedo como se fosse atirar nelas futuramente, e pondo em dúvida a valentia dessas testemunhas.
Um dos motoristas que foi atingido, conduzindo um Chevrolet Cruze, disse que o policial dirigia pela contramão antes de baterem de frente.
O policial civil se recusou a fazer o teste do bafômetro, mas apresentava sinais de embriaguez de acordo com os miliatres que lavraram a ocorrência, como olhos vermelhos, hálito etílico, fala desconexa e dificuldade de reflexos.
Em busca ativa, os policiais chegaram até uma festa em um bar onde o policial esteve e testemunhas disseram que ele teria ingerido álcool, discutido com algumas pessoas e ido embora em seguida.
A Polícia Civil de Minas Gerais informou, por meio de nota, que "todas as providências legais cabíveis foram adotadas na Delegacia de Plantão, sendo instaurado procedimento pela Corregedoria da instituição para apurar a conduta do policial e as circunstâncias do fato. No local dos fatos, foi lavrado o auto de infração de trânsito, recolhida a carteira de habilitação do condutor e apreendido o veículo dele pela Polícia Militar".
Ainda segundo a nota da instituição, o suspeito foi conduzido e ouvido. "A PCMG esclarece que, de acordo com relato da Polícia Militar, as vítimas dispensaram providências em relação às ameaças e foram todas liberadas. O condutor segue sendo investigado, podendo ser responsabilizado na área cível, administrativa e/ou criminal."