Os transportadores são responsáveis por uma frota de 26 veículos, mas afirmam que não têm conseguido manter todas as unidades rodando na pandemia e pós COVID-19 devido à alta dos custos.
Querem cerca de 10% dos subsídios de R$237 milhões que foram acertados entre as linhas de ônibus da capital, empresários do setor, prefeitura de Belo Horizonte (PBH) e CMBH. Por esse acordo receberiam cerca de R$ 11 milhões (4,6%).
"Tivemos uma conversa entre representantes e tratativas com os vereadores e achamos por bem dissuadir a classe da greve. Amanhã, vamos ter reunião na CMBH com o vereador Gabriel Azevedo (sem partido) e outros vereadores, na terça-feira (17/5). Na hora da assinatura desse acordo, está prevista uma carreata até a PBH", informou o presidente da Associação dos Empresários em Transporte Suplementares e Similares do Estado de Minas Gerais (Atrasuple-MG), Atelírio Alves.
"A operação do transporte suplementar será normal. Estamos dando um voto de confiança aos nossos vereadores, para que possam corrigir a injustiça cometida, com a decisão de repassar apenas 4,7% do montante de R$237 milhões, de abril de 2022 a março de 2023", comenta o presidente do Sindicato dos Permissionários Autônomos do Transporte Suplementar de Passageiros de Belo Horizonte (Sindpautras) e do Consórcio Transuple, Jeferson Luiz Gazolla.
"Representantes da PBH e dos permissionários estão em permanente diálogo, sobretudo em relação à nova gestão do contrato de transporte público. A expectativa é de que não haja interrupção do serviço. Caso contrário, o município tomará as medidas cabíveis para que não haja prejuízo aos usuários", informou a PBH, por meio de sua assessoria de imprensa.