Jornal Estado de Minas

NOVA FASE

PC realiza reconstituição da morte de menina num ritual religioso em Frutal

 
Em mais uma fase das investigações da morte da pequena Maria Fernanda Camargo, de 5 anos, queimada viva em ritual religioso no final de março, em residência de Frutal, no Triângulo Mineiro, equipe da Polícia Civil (PC) da cidade realizou nesta segunda-feira (16/5) a etapa de reconstituição do crime (investigado como homicídio doloso, com dolo eventual).  




 
Segundo informações do delegado regional de Frutal, Fabrício Altemar, em entrevista à Rádio 97 FM, a simulação do momento do crime permitiu um registro físico dos relatos dos suspeitos, sendo essa mais uma etapa cumprida das investigações. “Como houve divergências (de relatos de suspeitos e testemunhas) desde quando o fato aconteceu, hoje (ontem) foi uma data de diligência, sendo que todos eles puderam apresentar as suas versões; o perito fotografou e montou um passo a passo”, explicou.
 
A reconstituição da morte de Maria Fernanda aconteceu na residência dos avós maternos, situada no bairro Princesa Isabel: local onde ocorreu o ritual e a morte dela.
 
Além da reprodução de versões, tanto de suspeitos como de testemunhas, a reconstituição da morte da menina definiu para a PC de Frutal variáveis possíveis como: tempo da ação, distâncias e posições de cada investigado.
 
A mãe, avós maternos e tia da criança e um guia espiritual, suspeitos do homicídio, foram presos no dia 20 de abril durante a Operação “Incorporação da Verdade”. Eles permanecem no Presídio de Frutal e na Penitenciária Professor Aloisio Inácio Oliveira, em Uberaba.
 
Uma sexta pessoa, um homem que estaria acompanhando o guia espiritual no dia crime, está sendo investigado.