Jornal Estado de Minas

REGIÃO CENTRAL DE MINAS

Dupla é condenada a mais de 44 anos de prisão por tentar matar policiais


O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) informou nesta terça-feira (17/5) que dois homens foram condenados por tentativa de homicídio contra cinco policias militares no município de Itabira, na Região Central do estado.



Após o julgamento realizado no Tribunal do Júri do município, um deles recebeu a pena de 49 anos, oito meses e 20 dias de reclusão. Já o segundo indivíduo foi sentenciado a 44 anos, três meses e 15 dias. As idades dos envolvidos não foram divulgadas.

Conforme a peça acusatória apresentada pelo Ministério Público mineiro, “três homens roubaram uma residência mediante o uso de arma de fogo e grave ameaça às pessoas que estavam no imóvel”, em 15 de julho de 2020, no Bairro Amazonas.

Segundo o MPMG, esse terceiro indivíduo foi “condenado a 10 anos de reclusão pelos crimes que antecederam às tentativas de homicídio”, já que ele – e também os demais – foram denunciados por roubo qualificado, receptação, associação criminosa e resistência à prisão. Por fim, uma mulher, que ajudou os criminosos a se esconderem da polícia, foi sentenciada a um ano e quatro meses de prisão.



“Logo após subtraírem celulares, monitores e televisores da casa, além de um veículo que estava estacionado na rua, para assegurar a impunidade e vantagem do crime, eles tentaram matar cinco policiais militares que os abordaram durante a fuga do local”, explica o MPMG.

Depois que conseguiram sair do cerco da polícia, os homens entraram em outra residência no Bairro Gabiroba, que já estava com a porta aberta. Neste momento, com a aproximação de várias viaturas, os denunciados fecharam o portão rapidamente e efetuaram outros disparos de arma de fogo contra os policiais, aponta a promotoria.

Os três homens – membros de uma organização criminosa estabelecida na região de Itabira – foram capturados no momento em que tentaram escapar desse segundo local. Durante buscas na residência, a polícia apreendeu armas e munições.

De acordo com a decisão judicial, apenas a mulher, que teve a menor pena aplicada, terá o direito de recorrer em liberdade. Os demais condenados já se encontram no sistema prisional.