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Estado de Minas RESPONDENDO EM LIBERDADE

Avô de menina morta em ritual religioso é solto de presídio de Uberaba

Outras quatro pessoas, sendo três familiares da vítima, continuam presos em presídio de Uberaba; PC de Frutal investiga o crime como homicídio doloso


20/05/2022 19:47 - atualizado 20/05/2022 20:10

Uberaba
Mãe, avó materna e tia da vítima, além de um guia espiritual, estão presos na Penitenciária Professor Aloisio Inácio de Oliveira, em Uberaba (foto: Jairo Chagas/Jornal da Manhã)
 
O avô materno de Maria Fernanda Camargos, de 5 anos, que havia sido preso no dia 20 de abril pela Polícia Civil de Frutal na Operação Incorporação da Verdade, sob suspeita de envolvimento da morte da neta em ritual religioso no final do mês de março, foi solto da Penitenciária de Uberaba nesta sexta-feira (20/5).
 
A Justiça da Comarca de Frutal decretou hoje a prisão preventiva de quatro dos seis investigados. Desta forma, a mãe da menina, a avó, a tia e o guia espiritual continuam presos na Penitenciária Professor Aloisio Inacio de Oliveira, em Uberaba.
 
 
Um sexto investigado, homem que teria sido uma espécie de auxiliar do guia espiritual no dia do crime, assim como o avô da vítima, também responde em liberdade.
 
Desta forma, segundo informações do delegado responsável pelas investigações, Murilo Cézar Antonini Pereira, divulgadas à Rádio 97 FM, a Justiça de Frutal atendeu parcialmente o pedido realizado pela PC de Frutal e decretou a prisão preventiva de quatro dos seis suspeitos do crime. “A PC pediu para manter os seis suspeitos na prisão até o dia do julgamento”, complementou.
 
Um pedido de prisão domiciliar para o avô da menina havia sido protocolado pelo advogado da família no dia 27 de abril. Na época, ele alegou que o idoso tem problemas de saúde como diabetes e hipertensão.
 
A morte de Maria Fernanda é investigada como homicídio doloso com dolo eventual e teria acontecido, segundo Antonini, em ritual de evocação e incorporação de espíritos malignos, na companhia dos avós maternos, da tia e da mãe, sendo que um líder espiritual teria jogado álcool com ervas no corpo da criança e, posteriormente, ateado fogo, usando uma vela e queimando-a viva.
 


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