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Estado de Minas OLHA A COBRA!

Trabalhadores roçam pasto e encontram jiboia de 2 metros em Sete Lagoas

Cobra, que não é venenosa, ficou ferida ao ser atingida por uma roçadeira, foi recolhida pelo Corpo de Bombeiros e encaminhada para uma veterinária da cidade


23/05/2022 17:02 - atualizado 23/05/2022 17:20

Imagem da cobra encontrada por trabalhadores e recolhida pelos bombeiros
Segundo a corporação, a jiboia foi recolhida e encaminhada para uma veterinária parceira da unidade, onde receberá tratamento (foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação)

 
Funcionários do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) tiveram um susto no início da tarde desta segunda-feira (23/5) em Sete Lagoas, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A equipe deu de cara com uma jiboia de quase dois metros de comprimento durante a execução de um serviço.
 
 
Segundo a corporação, o animal foi apreendido e encaminhado para uma veterinária parceira da unidade, onde receberá o devido tratamento.
 
Vale dizer que a jiboia – apesar de assustar por suas dimensões – não é venenosa. Para se alimentar, ela mata a presa por meio da constrição, interrompendo o fluxo sanguíneo.
 

Como identificar uma cobra venenosa?

 
Conforme o Corpo de Bombeiros, as cobras venenosas possuem algumas características físicas. São elas: cabeça triangular e achatada; dentes longos na parte da frente; olhos com fenda semelhante ao olho de um gato fechado; e cauda que afina rapidamente. Em relação ao comportamento, ela tenta atacar quando alguém chega perto – ao contrário das serpentes sem veneno, que fogem quando perseguidas.
 
No entanto, muitos biólogos alertam que apenas essas análises podem não ser suficientes, já que há muitas exceções.
 
Logo, a observação da presença da chamada fosseta loreal – um pequeno orifício entre os olhos e as narinas – é o método mais eficaz. Desconsiderando a cobra coral, todas as serpentes venenosas no Brasil têm esse orifício.
 

Curiosidade!

 
Conforme o Instituto Butantan, o veneno da cascavel, em particular, possui ação neurotóxica – ou seja, substâncias químicas altamente nocivas que envenenam o Sistema Nervoso Central (SNC). Também podem ocorrer lesões e rupturas das fibras musculares, causando dores generalizadas, paralisia dos músculos da face e falência renal.
 
Sem tratamento, o risco de morrer após a picada de uma cascavel chega a 70%. Portanto, o mais importante é manter o membro que foi picado o mais parado possível. Quanto mais se movimentar, mais o veneno poderá se espalhar pelo corpo e chegar a vários órgãos vitais.
 
Deste modo, o ideal é que a vítima não caminhe e seja transportada com auxílio de uma maca até ao hospital, onde um antídoto será administrado. Outra opção é solicitar atendimento pré-hospitalar por meio do número 193.


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