Um homem de 35 anos e uma mulher de 29 foram presos nessa segunda-feira (23/5) após a Polícia Militar descobrir que eles produziam vídeos pornográficos para um site e permitiam que a própria filha, de 14 anos, assistisse ao conteúdo. O caso aconteceu em Uberaba, no Triângulo Mineiro.
O casal também tem uma filha de 9 anos. Segundo a PM, foi solicitada a presença de uma conselheira tutelar na Delegacia de Plantão da Polícia Civil para o encaminhamento das menores à casa da avó materna.
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Conforme a Polícia Militar, um computador foi localizado no quarto do casal com o navegador conectado a um site pornográfico. Em um dos links, a mulher alegou se tratar de um canal compartilhado com o marido. Além disso, capas de vídeos de sexo estavam expostos na tela do PC.
A mulher disse à PM que a filha tem livre acesso ao conteúdo erótico e está autorizada a assistir às filmagens íntimas dos pais. A adolescente confirmou a afirmação da mãe.
No boletim ainda consta que a jovem de 14 anos fumava cigarro durante o atendimento. Ela relatou ser usuária de tabaco há cerca de um ano.
Mulher relata agressão do marido
No dia anterior à chegada da PM na residência do casal, a mulher afirmou aos militares ter sido agredida pelo marido no momento em que os dois trafegavam de carro na companhia de um amigo no cruzamento da Avenida Leopoldino de Oliveira com a Rua João Pinheiro.
Ela relatou aos policiais que o homem a empurrou para fora do veículo após uma discussão e, na sequência, evadiu do local ao lado do amigo. Apesar disso, a mulher preferiu não fazer representação quanto à contravenção penal de vias de fato.
Nota da Polícia Civil
“Em relação ao caso registrado nesta segunda-feira (23/5), em Uberaba, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informa que a mulher, de 29 anos, e o homem, de 35 anos, foram encaminhados à Delegacia de Plantão, onde foram ouvidos e liberados. Na ocasião, a mulher não representou em desfavor do homem quanto à contravenção penal de vias de fato. Já em relação à situação das crianças, o Conselho Tutelar foi acionado para as medidas cabíveis e a PCMG instaurou um procedimento investigativo para a apuração dos fatos. A investigação encontra-se em andamento”.