Os professores da rede privada de ensino de Belo Horizonte e Região anunciam nova paralisação para a quarta-feira (1/6) da próxima semana. Na ocasião, os docentes farão nova assembleia e uma greve definitiva pode ser decretada caso a negociação não avance com as escolas particulares.
Após a assembleia dos professores na manhã desta terça-feira (24), a categoria se reuniu com o Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais (Sinepe-MG) para negociar as pautas do movimento. Um novo encontro entre as partes está marcado para a próxima terça (31).
O Sindicato dos Professores de Minas Gerais (Sinpro) levará o que foi discutido nas negociações para votação na assembleia do dia seguinte, que decidirá pela paralisação definitiva ou não. Após encontro nesta terça (24), os professores decretaram estado de greve.
A principal reivindicação dos professores é por um reajuste salarial de 19,7%, acrescido de 5% de ganho real, além das perdas inflacionárias calculadas pela categoria. De acordo com os docentes, a oferta das escolas é de 5% de reajuste para profissionais do ensino básico e 4% para os de ensino superior.
Acusações
Antes da assembleia desta terça, os professores relataram casos de assédio moral por parte das escolas, que estariam exigindo que os funcionários assinassem documentos para informar a participação ou não no movimento da categoria.
O Sinpro informou que acionaria as escolas na Justiça por comportamento anti-sindical e infração do direito constitucional de greve. Em nota, o Sinepe disse que desconhece o comportamento citado por parte das instituições de ensino filiadas ao seu quadro.